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Brasília

Fidel Castro confirma deserção de boxeadores fugitivos de Cuba

Arquivo Geral

24/07/2007 0h00

Depois de explodir a notícia da possível fuga dos pugilistas cubanos Erislandy Laras e Guillermo Rigondeaux da Vila Pan-americana, o fato acabou repercutindo no país de origem dos dois. E quem não gostou nada de saber do sumiço de ambos foi o presidente Fidel Castro que, mesmo licenciado do cargo, confirmou a deserção dos dois.

De acordo com Fidel, a fuga de Laras e Rigondeaux foi promovida por influência dos norte-americanos, comparando o fato a um golpe “direto no queixo” de Cuba. “É uma notícia triste, sobre dois de nossos mais destacados atletas”, afirmou.

Bicampeão olímpico entre os pesos galo (até 54 kg), Rigondeaux não compareceu à pesagem de sua luta contra o mexicano Carlos Roberto Cuadras Quiroa, que aconteceria no último domingo. No mesmo dia, o meio-médio (até 69 kg) Lara repetiu a medida antes da luta contra o jamaicano Ricardo Smith.

Ambos foram derrotados por WO e ainda não haviam sido encontrados pela delegação cubana até esta segunda-feira. O próprio Fidel Castro duvida que os dois tenham a intenção de não retornar Cuba, especulando que ambos sejam vítimas de um complô internacional.

“Na Alemanha, há uma quadrilha que se destina a apontar, subornar, adquirir e promover os pugilistas de Cuba em competições pelo mundo afora”, assegura o presidente cubano, temporariamente com o cargo entregue a seu irmão, Raúl Castro. “Eles fazem uso de uma refinada metodologia psicológica e de milhões de dólares.”

O abandono dos dois foi o terceiro de Cuba durante o Pan do Rio de Janeiro. Dias antes, o jogador de handebol Rafael d’Acosta Capote já havia deixado a Vila Pan-americana em direção a São Paulo, pagando cerca de R0 reais em uma corrida de táxi em busca de asilo político. Assim como Laras e Rigondeaux, ele sequer estreou no Pan.




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