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Brasília

Estudo de impacto do Arena BSB é aprovado em comissão

Projeto prevê lojas, cinemas e praças na área do Complexo Esportivo de Brasília, com investimento total de R$ 700 milhões e geração de 4 mil empregos

Marcus Eduardo Pereira

17/01/2021 12h25

O projeto executado pelo consórcio privado Arena BSB foi aprovado por unanimidade pela Comissão Permanente de Análise de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (CPA/EIV), em reunião on-line realizada na última sexta-feira (15).

A meta é dar cara nova à região central da capital federal. Serão feitas mudanças na área do Complexo Esportivo de Brasília, formado pelo Estádio Nacional Mané Garrincha, Ginásio Nilson Nelson e Complexo Aquático Cláudio Coutinho. É prevista a construção de um boulevard com espaços de convivência, como praças, quadras esportivas, ciclovias, lojas, cinemas e uma proposta de paisagismo que valorizará as espécies do Cerrado brasiliense.

A viabilidade do empreendimento foi analisada pela CPA/EIV durante reunião ordinária. A comissão se manifestou a favor do estudo, que estabeleceu um conjunto de medidas mitigadoras e compensatórias para viabilizar a implantação do projeto, envolvendo recursos de aproximadamente R$ 4,8 milhões.

“O empreendimento tem o compromisso de executar essas medidas após a emissão do alvará de construção, que vão desde questões de infraestrutura a atendimento aos requisitos da CEB e da Caesb”, informou o subsecretário de Política e Planejamento Urbano da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), Vicente Lima. “Também inclui os aspectos relativos a ampliar as condições de mobilidade, com implantação de ciclovias e calçadas, entre outros.” O próximo passo será a elaboração e assinatura do termo de compromisso para dar andamento ao licenciamento da obra.

Recursos

O investimento privado será da ordem de R$ 700 milhões, com a contrapartida social de manutenção do Parque Aquático. A expectativa é que, com a requalificação do espaço, Brasília entre no circuito nacional de grandes eventos.

Caberá à iniciativa privada administrar a área por 35 anos. Nesse período, a arrecadação de tributos pagos pelo consórcio e incidentes sobre a receita do complexo reforçará o caixa do Governo do Distrito Federal (GDF).

O negócio tem potencial para gerar 4 mil empregos diretos. De imediato, o GDF vai economizar mais de R$ 13 milhões por ano, verba que vinha sendo gasta com a manutenção de todo o centro esportivo.

As informações são da Agência Brasília

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