Estimular o pensamento científico nas escolas transforma a curiosidade natural dos estudantes em conhecimento aplicado, formando protagonistas capazes de atuar criticamente e propor soluções inovadoras para os desafios do presente e do futuro. Com esse objetivo, a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) realiza anualmente o Circuito de Ciências, e neste ano os projetos de destaque da etapa distrital estão sendo apresentados ao público na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT).
A exposição ocorre no canteiro central da Esplanada dos Ministérios, até domingo (26), enquanto os trabalhos da rede pública de ensino ficam em exibição até sexta-feira (24). Com a temática “Água para quê?”, o circuito provoca reflexões sobre a importância dos recursos hídricos para a vida, o clima e o desenvolvimento das comunidades, incentivando estudantes a buscar soluções para problemas locais e globais.
Detetives do Clima em Samambaia
A Escola Classe (EC) 303 de Samambaia apresentou o projeto Detetives do Clima, iniciado a partir da observação dos próprios alunos do 4º ano sobre diferenças de temperatura entre a sala de aula e áreas verdes. A professora Izabelly Sant’Ana explica: “Peguei um termômetro emprestado e perguntei: ‘O que será que está acontecendo?’ Comparamos salas sem nada, com plantas ao lado e próximas a áreas verdes, explorando conceitos como umidade e clima”.
O projeto integrou matemática, geografia e cidadania, com construção de gráficos, estudo da posição do sol e culminância na redação de uma carta para a diretora com soluções para a melhoria do ambiente escolar. A estudante Emanuelly Pereira, de 10 anos, destacou: “Percebemos que a água é muito importante, porque sem água não tem planta, e sem planta não tem como a gente viver”.
Experimentos da EC 314 Sul
A EC 314 Sul demonstrou como a água pode ser uma ferramenta científica em um laboratório montado no estande da escola. Os alunos conduziram experimentos de condução elétrica, pureza da água e medição de pH, explicando ao público os conceitos físicos e químicos por trás de cada reação.
A aluna Beatriz Meneguessi, de 11 anos, explicou o teste de pH: “O experimento mostra a mudança de cor. Se a água ficar roxa com o indicador, quer dizer que o pH está bom e ela pode ser bebida”.
Formando protagonistas do futuro
Projetos como os da EC 303 e EC 314 mostram que a ciência começa na observação do cotidiano. A participação das escolas no Circuito de Ciências e na SNCT reforça o compromisso da SEEDF com a formação integral, cultivando mentes curiosas, críticas e preparadas para propor soluções inovadoras para os desafios da sociedade.
Com informações da Secretaria de Educação
