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Brasília

Escola de São Sebastião usa sustentabilidade e recursos hídricos como ferramentas de aprendizagem

EC São Bartolomeu ensina educação ambiental, preservação hídrica e reflorestamento a alunos por meio de atividades práticas e leituras lúdicas

Redação Jornal de Brasília

19/11/2025 15h46

Foto: Felipe de Noronha/SEEDF

Foto: Felipe de Noronha/SEEDF

Na zona rural de São Sebastião, a Escola Classe (EC) São Bartolomeu enfrentou os impactos do avanço urbano e do desmatamento, mas transformou desafios em aprendizado. Há 15 anos, a escola criou o projeto Viva Verde Vida, que utiliza o Cerrado como sala de aula a céu aberto e integra educação ambiental aos conteúdos de matemática, alfabetização e literatura.

“Os subprojetos corroboram para a alfabetização da língua materna e da matemática, por meio da quantificação das colheitas, do estudo do solo e da produção de textos; é como se o Cerrado fosse um grande alfabeto”, explica a diretora Theodora Rodrigues. A escola possui trilhas e áreas de mata, permitindo que os alunos estudem biodiversidade, identifiquem espécies de flora e fauna e compreendam ecossistemas fora das salas de aula.

Além do Viva Verde Vida, a unidade desenvolveu este ano o projeto Água se Planta, voltado à preservação dos recursos hídricos e ao reflorestamento. Inspirada na pesquisa do agricultor suíço Ernst Götsch, a iniciativa alia leitura de livros infantis, como Os Rios Voadores (Yana Marull) e Azul e Lindo: Planeta Terra Nossa Casa (Ruth Rocha), a práticas de plantio de árvores e visitas a lagoas próximas à escola.

Os alunos Letícia Sousa e Isaque Cardoso, ambos de 9 anos, apresentaram no Circuito de Ciências o berçário de plantas criado para representar o conceito de “plantar água”. Letícia explicou: “É quando as raízes da árvore sugam, que nem um canudinho, água debaixo da terra, e essa água é transpirada depois, virando vapor que ajuda a formar as nuvens de chuva”.

A autora Yana Marull visitou a escola para contar a história de seu livro aos estudantes, fortalecendo o aprendizado. “O conhecimento foi internalizado pelos alunos a ponto de impressionar o público no Circuito de Ciências. Eles ainda compartilham o que aprenderam sobre rios voadores com suas famílias e a comunidade”, destaca a professora Luciana Miranda.

Com informações da Secretaria de Educação

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