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Brasília

Escama de peixe: a droga da euforia

Arquivo Geral

12/08/2012 8h16

Carlos Carone

carone@jornaldebrasilia.com.br

 

Ligar um aparelho de 110 volts em uma tomada de 220 simboliza o efeito da cocaína com alto teor de pureza quando ela cai na corrente sanguínea do usuário. É atrás de sensações como essa que viciados de alto poder aquisitivo procuram pela chamada cocaína escama de peixe. De olho em um mercado em expansão, traficantes atendem a demanda e chegam a faturar R$ 120 por cada grama de pó comercializado. 

 

As últimas apreensões feitas pela Polícia Civil revelam mudanças no padrão do tráfico de cocaína no Distrito Federal e dão ares sofisticados ao fenômeno criminológico que explica a presença cada vez mais constante de usuários endinheirados envolvidos com fantasias de força, poder, beleza e sedução provocadas pelo consumo da escama de peixe. O pó é considerado a droga da euforia por peritos do Instituto de Criminalística (IC).

 

Com aparência quase translúcida, a cocaína consumida nas altas rodas de Brasília e regiões como os lagos Sul e Norte ganhou uma nova modalidade de distribuição. Trata-se de uma espécie de serviço “VIP” de entrega em domicílio. “Até os traficantes de escama de peixe são sofisticados. Já prendemos um que andava de BMW. Filmamos usuários recebendo a droga em suas mansões no lago ou no trabalho, alguns deles na Esplanada dos Ministérios”, afirmou o coordenador da Coordenação Antidrogas (CAD), delegado Luiz Alexandre Gratão.

 

Leia mais na edição impressa deste domingo (12) do Jornal de Brasília.

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