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Brasília

Educadores do programa NaMoral são homenageados em sessão solene na CLDF

Sessão solene reconheceu servidores e parceiros que fortalecem a cultura de integridade e cidadania no ambiente escolar

Redação Jornal de Brasília

16/10/2025 17h39

Foto: Jotta de Casttro/Ascom SEEDF

Foto: Jotta de Casttro/Ascom SEEDF

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou, na terça-feira (14), uma sessão solene em homenagem aos servidores da rede pública que impulsionam o programa NaMoral, iniciativa voltada à promoção de valores éticos e ao fortalecimento da cultura de integridade nas escolas. Durante a cerimônia, foram entregues moções honrosas aos profissionais que contribuíram para expandir a política pública distrital, instituída pela Lei nº 7.662/2025, que atualmente impacta cerca de 33 mil estudantes.

Participaram do evento a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá; o secretário executivo da SEEDF, Isaías Aparecido; as promotoras do MPDFT, Fernanda Molina e Luciana Asper; a deputada Jane Klebia, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da CLDF; o chefe de gabinete do presidente da CLDF, Renato Bezerra; e o professor do CEF 03 de Planaltina, Vitor Afonso.

Em seu discurso, a secretária Hélvia Paranaguá destacou a trajetória e o impacto do programa. “Ao longo dos anos, o projeto se consolidou e tornou-se programa, depois lei distrital. Hoje, ele se caracteriza como referencial de política pública educacional, mostrando que é possível ensinar diálogo e respeito de maneira criativa e participativa. Cada missão, atividade e trabalho produzido é uma semente de cidadania plantada no solo fértil da escola pública”, afirmou.

Durante a exposição de trabalhos, foram apresentados projetos como o Reciclador de Bullying (CEF Cerâmica São Paulo, São Sebastião), o Herói Bioverde (CED 02, Riacho Fundo I), Sofia (CEF São José, Planaltina), Cay (CED Gesner Teixeira, Santa Maria) e Super Mother, desenvolvido na Unidade de Internação de Planaltina (UIP).

A orientadora educacional da UIP, Adriana Barretos, ressaltou o impacto do NaMoral no ambiente de internação. “Trabalhar valores e virtudes é transformador. Imagine discutir honestidade com jovens que, em algum momento da vida, feriram essa virtude. É um exercício de reflexão e reconstrução. Nossa unidade é piloto do NaMoral, a primeira de internação a participar do programa”, explicou.

Ela também apresentou o projeto criado pelos estudantes. “Usamos inteligência artificial para criar uma imagem materna como heroína. É uma figura sofrida, mas resiliente, que veste sua armadura e vai à luta porque aquele rapaz precisa dessa heroína.”

A promotora Luciana Asper, idealizadora do programa, destacou o sentimento de gratidão e parceria. “Gosto de andar com pessoas inteligentes, que me inspiram. Tenho andado pertinho delas há dez anos, e que privilégio! Não me canso de expressar minha gratidão a essas mulheres e ao professor Vitor. Vocês renovaram a nossa esperança.”

O professor Vitor Afonso, do CEF 03 de Planaltina, expressou o orgulho em fazer parte da iniciativa. “Tenho muito orgulho da minha escola e do que faço, porque acredito que o professor não serve apenas para ensinar, mas para mudar vidas. Costumo dizer aos meus alunos que quero ser não só o professor deles, mas o ser humano que marcará a vida deles”, concluiu.

Com informações da Secretaria de Educação

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