A brasileira melhor colocada foi Mariana Ohata, que cruzou na sexta posição com 2h00min51. Carla Moreno ficou no nono lugar, enquanto Sandra Soldan cruzou a linha apenas no 19º lugar, de 30 competidoras.
Foi a pior campanha do triatlo brasileiro na história da competição. Com apenas uma medalha de bronze conquistada – com Juraci Moreira no masculino – a participação foi inferior às de 2003 (quando Virgílio de Castilho havia conquistado a prata), de 1999 (quando Carla Moreno levou também a prata) e de 1995 (na estréia da modalidade no quadro de esportes do Pan e Leandro Macedo ganhou o ouro).
Além disso, a categoria feminina ainda viu o tabu de medalhas se estender ainda mais. A única vez em que uma triatleta nacional foi ao pódio foi em 1999, com Carla Moreno. Em Guadalaraja-2011, o jejum chegará a 12 anos.
A grande favorita para a competição era Sarah Haskins, dona da 11ª posição do ranking mundial e que entrou na disputa do Pan como principal favorita. Julie Ertel, de 34 anos, aparece no 28º lugar da lista, atrás inclusive da canadense Lauren Groves.
A prova, no entanto, começou com domínio das duas norte-americanas, ao lado da compatriota Sara McLarty e das brasileiras Mariana Ohata e Sandra Soldan. Ainda no começo da natação, as três norte-americanas se desgarraram e abriram vantagem.
Na transição para o ciclismo, as atletas dos Estados Unidos passaram a trabalhar em equipe, se revezando na liderança e ajudando para evitar o cansaço da equipe. Com bom ritmo, as três conseguiram ampliar ainda mais a diferença sobre o segundo pelotão, formado por sete competidoras – dentre elas Mariana Ohata.
Na corrida, porém, Ertel e Haskins se distanciaram de McLarty. Tudo indicava para uma vitória com as três norte-americanas no pódio, mas Lauren Groves conseguiu reagir, aumentar a velocidade e retomar o terceiro lugar, marcando presença no pódio.