Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta terça-feira (21) a Lei nº 7.754/2025, de autoria do deputado Thiago Manzoni (PL), que institui o Dia da Memória das Vítimas do Comunismo no calendário oficial de eventos do DF. A data escolhida, 4 de junho, remete ao massacre da Praça da Paz Celestial, ocorrido em Pequim, em 1989.
De acordo com o parlamentar, a nova norma tem como propósito promover uma reflexão sobre os impactos e consequências de regimes comunistas. “Apesar de ter feito milhões de vítimas, ainda há pessoas que defendem esse regime atualmente”, afirmou Manzoni.
Na justificativa, o deputado cita exemplos históricos como o regime do Khmer Vermelho, no Camboja, que eliminou cerca de um quarto da população do país entre 1975 e 1979; e o governo de Josef Stalin, na antiga União Soviética, responsável pela morte de milhões de ucranianos no episódio conhecido como Holodomor, entre 1932 e 1933.
Manzoni também mencionou os efeitos do comunismo na China de Mao Tsé-Tung, onde, entre as décadas de 1950 e 1960, estima-se que cerca de 45 milhões de pessoas morreram de fome. Em 1989, o massacre da Praça da Paz Celestial resultou na morte de milhares de manifestantes pacíficos.
“Apesar de tamanha barbárie, ainda há quem defenda regimes semelhantes e apoie ditaduras que violam os direitos humanos, como Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e Nicarágua. A criação dessa data é um convite à reflexão para que o Brasil jamais seja alcançado por esse mal”, concluiu o parlamentar.
Com informações da Agência CLDF