A chefe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Distrito Federal (Cievs-DF), Priscilleyne Reis, informou, na tarde desta quinta-feira, 16, que o Distrito Federal tem um caso registrado da H3N2, a nova cepa do vírus influenza. O caso é considerado como ‘importado’. “O infectado reside no DF mas esteve internado em São Paulo, isso significa que a pessoa não estava aqui, não adoeceu aqui e não internou aqui, apenas reside aqui”, disse Reis.
O paciente continua internado em São Paulo, de acordo com as últimas atualizações recebidas. Devido a instabilidade dos aplicativos dos sistemas de saúde, a informação pode estar desatualizada, bem como o número de casos da cepa no DF.
O surto da gripe e da nova cepa foi inesperado pelas autoridades e muitos motivos podem explicar a situação, entre eles, a baixa adesão à vacinação contra o vírus influenza e o relaxamento do isolamento social.
O protocolo de prevenção contra o vírus influenza, incluindo a nova cepa, é o mesmo adotado conta a Covid-19, o distanciamento social, o uso de máscara e a higienização constante. Reis destacou que a vacina atual contra o vírus tem eficácia contra a H3N2, e aproveitou para lembrar que não existe um sistema que saiba o tipo de gripe de cada um. “O sistema de vigilância é organizado para vigiar os pacientes internado, além da sentinela, que é uma amostragem da população”, disse. No DF, a vacina contra a gripe está disponível e pode ser encontrada nas unidades de saúde por toda a capital. A disponibilidade detalhada é compartilhada no site da Secretaria da Saúde.
A chefe da Cievs finalizou ressaltando quais cuidados são necessários diante a H3N2. “O que a população precisa cumprir é o protocolo de prevenção de doenças respiratórias. Em caso de sintomas como dificuldade respiratória e em casos em que a pessoa perceba que está piorando, é necessário que ela recorra à uma unidade de saúde”.