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Brasília

DF registra nove óbitos por covid neste sábado (30)

Quatro destas mortes ocorreram exatamente hoje; outras cinco foram em dias anteriores, mas a causa só foi definida no boletim mais recente

Willian Matos

30/10/2021 17h57

Foto: Fiocruz / Peter Ilicciev

O Distrito Federal registrou nove óbitos causados pela covid-19 neste sábado (30). Quatro destas mortes ocorreram exatamente hoje; outras cinco foram em dias anteriores, mas a causa só foi definida no boletim mais recente.

Das quatro mortes ocorridas hoje, duas são de pessoas entre 40 e 49 anos, e outras duas, de cidadãos com mais de 80 anos. As vítimas viviam em Brazlândia, Ceilândia, Samambaia e Taguatinga. Três dos quatro óbitos ocorreram no hospital de campanha de Ceilândia, e uma na UPA de Samambaia.

Com isso, o DF chegou a 10.866 mortes por covid desde o início da pandemia. Já são 514.815 infectados. De ontem para hoje, foram registrados 82 novos casos. 501.016 pessoas estão recuperadas do vírus.

Nova tecnologia

O Laboratório de Diagnóstico Molecular do Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) vem desenvolvendo uma nova tecnologia capaz de identificar que tipo de variante está presente em uma amostra do novo coronavírus. A técnica é a mesma usada para detecção do vírus, chamada de RT-PCR. Isto é, este mecanismo permite, através de um teste comum em um paciente, dizer que tipo de variante aquela pessoa está portando.

A medida pode “trazer grande impacto no entendimento do comportamento da doença e no planejamento de ações para sua prevenção”, explica à Agência Brasília o diretor de Ensino, Pesquisa e Atenção à Saúde da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalres (Ebserh), Giuseppe Cesare Gatto.

A técnica vem sendo testada desde maio deste ano. Das 811 amostras que passaram pela genotipagem, 264 são de profissionais e pacientes do HUB e 547 de moradores da Cidade Estrutural. No mês de julho, 79% dos casos eram da variante gama (P1). A variante delta começou a aparecer em agosto e, ao final do mês, já provocava 56% dos casos. Em setembro, a delta foi responsável por 88% das infecções, enquanto a gama (P1) foi identificada em apenas 2% das amostras.

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