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Brasília

DF investiga segundo caso de possível intoxicação por metanol

Paciente de 47 anos está internado em estado grave em Brazlândia; primeiro caso envolveu o rapper Hungria

Redação Jornal de Brasília

03/10/2025 16h34

Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF

Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF

O Distrito Federal passou a investigar um segundo caso de possível intoxicação por metanol nesta sexta-feira (3), informou a Secretaria de Saúde da capital.

O paciente é um homem de 47 anos, que está entubado em estado grave. Ele deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brazlândia com sintomas típicos de intoxicação por metanol. A equipe médica da unidade identificou a suspeita e recomendou a transferência do paciente para um hospital de maior complexidade.

A secretária Executiva de Assistência à Saúde do DF, Edna Marques, detalha que um dos pacientes está em um hospital privado e é dado como caso confirmado, e o outro está sendo atendido na UPA. A Secretaria de Saúde do DF reforçou ainda que não há motivo para pânico.

O primeiro caso suspeito foi registrado nesta quinta-feira (2), quando o rapper Hungria, de 34 anos, foi internado em um hospital particular do DF com sintomas similares aos da intoxicação por metanol. Segundo a assessoria do artista, ele ingeriu vodca na casa de um amigo em Vicente Pires, região próxima ao centro de Brasília, e foi o único a consumir a bebida suspeita.

Até então, os casos de intoxicação por metanol estavam sendo apurados principalmente em São Paulo e Pernambuco. Nesta sexta-feira, um caso suspeito também foi registrado na Bahia. No total, o Brasil contabilizava 59 notificações até a tarde de quinta-feira (2), de acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, sendo 11 com detecção laboratorial da substância.

O metanol é um álcool usado industrialmente em solventes e outros produtos químicos. Altamente tóxico, pode provocar danos graves e até levar à morte quando ingerido. Nos últimos dias, a substância provocou dezenas de internações e ao menos três mortes em São Paulo.

O governo federal estabeleceu um estoque de etanol farmacêutico nos hospitais universitários federais e adquiriu 4.300 ampolas do antídoto, que podem ser utilizadas em qualquer centro de referência ou unidade de saúde que não disponha do medicamento. O etanol atua impedindo que o metanol seja metabolizado no organismo, evitando complicações graves.

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