Embora os organizadores dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro acreditem que a crise aérea que o Brasil vem enfrentando nos últimos meses já vai estar normalizada até julho, no início do evento, o deputado Sílvio Torres declarou nesta sexta-feira que a realização dos Jogos pode conviver com o caos no setor de aviação.
“Os sinais evidenciaram que as turbulências dos aeroportos estão longe de estarem superadas até a realização do Pan”, declarou o parlamentar. “Torço para que tudo dê certo e para que os Jogos não sejam tumultuados pela crise que atinge o setor aéreo brasileiro, sobretudo para a imagem do país no exterior. Caso contrário, será um desastre”, completou.
Com a previsão de que mais de 12 mil profissionais (entre atletas, treinadores, árbitros e jornalistas) desembarquem no Rio de Janeiro em julho, o gerente geral de serviços dos Jogos, Ricardo Trade, minimizou a polêmica. Para ele, não haverá um excesso de aviões rumo à cidade carioca porque quase todas as delegações usam vôos comerciais, que já estavam programados para desembarcar no Rio. Desta forma, o tráfego aéreo não seria prejudicado.
Já Milton Zuanazzi, presidente da Agência Nacional de Aviação Civil, já havia declarado que não haverá transtornos quanto ao setor de aviação. Caso aconteça, no entanto, as autoridades brasileiras e a organização dos Jogos Pan-americanos já estão preparadas para solucioná-los.