Nos Jogos Pan-americanos de Santo Domingo-2003, o judô foi a modalidade que conquistou o maior número de medalhas de ouro para o país. Foram cinco primeiros lugares em dez medalhas no total. Nos Jogos do Rio, a meta é superar este desempenho, garantindo pódio em todas as categorias. “A equipe brasileira tem potencial para 14 medalhas”, garante o supervisor das seleções, Ney Wilson. “A meta é superar Santo Domingo”.
Com medalhistas olímpicos e o campeão mundial João Derly no grupo, a equipe masculina é a que carrega mais responsabilidade. Sobre os homens a expectativa é uma só: finais para todos.
Nem mesmo o meio-médio, alçado à condição de médio por força das circunstâncias, Thiago Camilo tem alívio nesse assunto. Substituto de Carlos Honorato na vaga pan-americana, o vice-campeão olímpico em Sydney-2000 herda a mesma cobrança dos outros. “São dois medalhistas olímpicos e optamos por aquele que se encontra melhor preparado neste momento”, afirma Wilson para justificar a esperança de título.
Para garantir que somente aqueles na melhor fase estariam representando o Brasil no Rio, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) arriscou um sistema classificatório diferente. A tradicional seletiva direta deu lugar a etapas internacionais de avaliação combinadas com treinos e campings.
“O processo seletivo passou a ser por desempenho em competições internacionais de nível A e Super A. Isso auxilia na medida que os atletas se preparam objetivando seus principais adversários fora do Brasil e deixam de se preocupar em ganhar uma seletiva interna”, ressalta o supervisor.
As mulheres também tiveram novidades em sua preparação, tornando-se independentes do treinamento masculino. Sob a supervisão da técnica Rosicléia Campos, a equipe mudou o sistema de trabalho dando ênfase especial ao preparo físico, lutou em Cuba, viajou para a Europa e viveu uma seletiva focada também no desempenho internacional.
Com isso, cresceram em repercussão no exterior, sendo convidadas para treinar com equipes de ponta e chegam ao Rio de Janeiro com fôlego redobrado e grandes expectativas. “A equipe feminina vem apresentando excelentes progressos em função da retrospectiva do ano de 2007. Acredito que possamos ter também sete medalhas”, aposta Ney Wilson.
Durante este ano, as meninas conseguiram um resultado histórico com a conquista de seis medalhas – dois ouros, duas pratas e dois bronzes – na temporada européia, além do vice-campeonato no Pan, em Montreal. O desafio agora é tentar superar as judocas cubanas, tradicionais algozes da equipe nacional.
Para confirmar seu favoritismo em casa, o Brasil compete com um grupo no qual não faltam destaques. Além de Derly e Camilo, o grupo inclui Flávio Canto, atual campeão dos Jogos no meio-médio e medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, a medalhista de bronze mundial no meio-pesado Edinanci Silva, campeã da Super Copa do Mundo de Hamburgo nesta temporada, e que também defende o título de Santo Domingo, a medalhista mundial de bronze na leve Daniele Zangrando, que volta à seleção após longa ausência, e o medalhista de bronze em Atenas na categoria leve, Leandro Guilheiro.
Mas alguns destaques antigos estão fora desta vez. É o caso de Vânia Ishii, vice-campeã em Santo Domingo-2003, campeã em Winnipeg-99 e bronze em Mar del Plata-95, que perdeu a vaga para Danielle Yuri. Ouro em Santo Domingo, Daniel Hernandes também ficou fora, superado por João Gabriel Schilliter na luta pela classificação. Para quem chega, fica o desafio de manter a tradição.
Com medalhistas olímpicos e o campeão mundial João Derly no grupo, a equipe masculina é a que carrega mais responsabilidade. Sobre os homens a expectativa é uma só: finais para todos.
Nem mesmo o meio-médio, alçado à condição de médio por força das circunstâncias, Thiago Camilo tem alívio nesse assunto. Substituto de Carlos Honorato na vaga pan-americana, o vice-campeão olímpico em Sydney-2000 herda a mesma cobrança dos outros. “São dois medalhistas olímpicos e optamos por aquele que se encontra melhor preparado neste momento”, afirma Wilson para justificar a esperança de título.
Para garantir que somente aqueles na melhor fase estariam representando o Brasil no Rio, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) arriscou um sistema classificatório diferente. A tradicional seletiva direta deu lugar a etapas internacionais de avaliação combinadas com treinos e campings.
“O processo seletivo passou a ser por desempenho em competições internacionais de nível A e Super A. Isso auxilia na medida que os atletas se preparam objetivando seus principais adversários fora do Brasil e deixam de se preocupar em ganhar uma seletiva interna”, ressalta o supervisor.
As mulheres também tiveram novidades em sua preparação, tornando-se independentes do treinamento masculino. Sob a supervisão da técnica Rosicléia Campos, a equipe mudou o sistema de trabalho dando ênfase especial ao preparo físico, lutou em Cuba, viajou para a Europa e viveu uma seletiva focada também no desempenho internacional.
Com isso, cresceram em repercussão no exterior, sendo convidadas para treinar com equipes de ponta e chegam ao Rio de Janeiro com fôlego redobrado e grandes expectativas. “A equipe feminina vem apresentando excelentes progressos em função da retrospectiva do ano de 2007. Acredito que possamos ter também sete medalhas”, aposta Ney Wilson.
Durante este ano, as meninas conseguiram um resultado histórico com a conquista de seis medalhas – dois ouros, duas pratas e dois bronzes – na temporada européia, além do vice-campeonato no Pan, em Montreal. O desafio agora é tentar superar as judocas cubanas, tradicionais algozes da equipe nacional.
Para confirmar seu favoritismo em casa, o Brasil compete com um grupo no qual não faltam destaques. Além de Derly e Camilo, o grupo inclui Flávio Canto, atual campeão dos Jogos no meio-médio e medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, a medalhista de bronze mundial no meio-pesado Edinanci Silva, campeã da Super Copa do Mundo de Hamburgo nesta temporada, e que também defende o título de Santo Domingo, a medalhista mundial de bronze na leve Daniele Zangrando, que volta à seleção após longa ausência, e o medalhista de bronze em Atenas na categoria leve, Leandro Guilheiro.
Mas alguns destaques antigos estão fora desta vez. É o caso de Vânia Ishii, vice-campeã em Santo Domingo-2003, campeã em Winnipeg-99 e bronze em Mar del Plata-95, que perdeu a vaga para Danielle Yuri. Ouro em Santo Domingo, Daniel Hernandes também ficou fora, superado por João Gabriel Schilliter na luta pela classificação. Para quem chega, fica o desafio de manter a tradição.
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