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Brasília

Danielle Zangrando segue conselho de campeão olímpico, Aurélio Miguel

Arquivo Geral

21/07/2007 0h00

Foi por apenas um shido, uma punição que equivale a um koka – o golpe de menor valor do judô –, que a brasileira Danielle Zangrando faturou o ouro da categoria leve dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro ao vencer a norte-americana Valerie Gotay. Apesar da diferença apertada, a judoca campeã seguiu à risca o conselho de outro medalhista de ouro, mas nas Olimpíadas de Seul-1988: Aurélio Miguel.

“Antes da luta, o Aurélio falou comigo e disse que não era preciso dar show, mas sim ganhar a luta”, contou atleta, primeira brasileira a subir no degrau mais alto do pódio na categoria leve. Antes, o país tinha conseguido quatro bronzes na modalidade, sendo dois deles com a própria Zangrando, em Mar del Plata-1995 e Winnipeg-1999.

Além disso, a judoca nacional comemorou o primeiro título conquistado neste ano. Antes, haviam sido três finais e três vice-campeonatos. “Estava muito frustrada por causa disso. Foi essa vontade de ganhar o que mais me motivou. Não queria sentir outro vice novamente”, revelou.

O triunfo na final do Pan também representou à brasileira a vantagem no retrospecto com Gotay. “Já tinha lutado com ela duas vezes e já conseguido uma vitória. Mas é muito bom ganhar em casa, diante de toda essa torcida”, comemorou Zangrando, que tinha uma torcida especial no Riocentro: cerca de 50 amigos e familiares deixaram a cidade de Santos, litoral paulista, e incentivaram a atleta neste sábado.




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