O maior exemplo foi o Carnaval. Com investimento de R$ 8,5 milhões, a festa reuniu cerca de 700 mil pessoas, ocupou 11 regiões administrativas e movimentou aproximadamente R$ 320 milhões, segundo estimativas da Confederação Nacional do Comércio. O período registrou aumento expressivo no uso do transporte público e consolidou o DF como destino cultural no feriado.
Ao longo do primeiro semestre, o Distrito Junino reforçou tradições populares e levou grandes quadrilhas, shows e atividades familiares a diferentes regiões, com investimento de R$ 2,35 milhões e forte impacto sobre o comércio local e o setor de eventos. Já a Expoabra, uma das maiores vitrines do agronegócio e da cultura rural do Centro-Oeste, recebeu R$ 3,36 milhões e combinou shows, exposições e geração de negócios.
Eventos consolidados no calendário também mostraram força. A Festa do Morango, em Brazlândia, recebeu R$ 745 mil e atraiu milhares de visitantes, fortalecendo a agricultura familiar e o turismo gastronômico. A Expomix, com investimento de R$ 2,61 milhões, apostou na diversidade musical e no público jovem, enquanto o Festival do Parque, com R$ 2,91 milhões, integrou cultura, lazer e ocupação qualificada dos espaços públicos.
A agenda incluiu ainda ações de valorização da diversidade e da memória. As atividades do Mês da Consciência Negra, com investimento de R$ 2,28 milhões, promoveram debates, shows e formação cultural. Já o projeto Brasília Museu Aberto, com R$ 260 mil, levou exposições e ações educativas a espaços públicos, aproximando a população do patrimônio cultural da capital.
Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, os resultados mostram que investir em cultura é investir nas pessoas. “A cultura gera emprego, movimenta a economia e, ao mesmo tempo, fortalece vínculos, identidade e pertencimento. Em 2025, levamos programação de qualidade a todas as regiões e mostramos, com dados e resultados, que a cultura é parte essencial do desenvolvimento do Distrito Federal”, afirmou.
Com alcance territorial, diversidade de linguagens e impacto econômico mensurável, a política cultural do DF em 2025 reafirmou a cultura como um dos motores sociais e econômicos da capital.
Com informações da Agência Brasília