Da Redação
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A construção do Centro de Ensino Infantil 210 de Samambaia Norte corre o risco de atrasar e moradores da região estão preocupados, inclusive, com o ano letivo de 2013. Isso porque parte do terreno destinado à instituição de ensino, entre as quadras 208 e 210, está sendo ocupada por uma empresa privada. Cerca de 700 metros da área está cercada por uma construtora, que possui uma concessão de uso do terreno para guardar máquinas e equipamentos.
Desde a criação das quadras 200 de Samambaia, a área de 2,5 mil metros quadrados em questão era destinada à construção da escola. Entretanto, em 1996, a construtora, que havia vencido a licitação para realizar as obras de esgoto na cidade, solicitou a concessão de uso de um terreno para guardar as máquinas que trabalhariam nas obras e o local destinado à escola foi o escolhido.
A licitação para edificar a escola só foi liberada no ano passado pela Secretaria de Educação do DF (SEDF). As obras começaram há pouco mais de dois meses. As fundações estão prontas e parte da estrutura está sendo levantada. Mas, segundo o encarregado da obra, José Paixão, o prazo para entrega é apertado e, se houver atraso, poderá comprometer o cronograma das aulas previstas para o próximo ano.
“A previsão de conclusão da obra é outubro deste ano. Apesar desse impasse, já estamos agilizando a construção, mas daqui a pouco teremos que mexer nessa área que foi cercada”, afirma Paixão.
Segundo moradores da região, o local usado pela empresa abriga apenas sucatas e um vigilante. “Não vejo motivo para eles estarem aí. Não tem obras por perto. Moro aqui há cinco anos e nunca vi movimentação deles”, diz Júlio Moreira. “Ter a escola perto de casa facilita a vida dos pais. Sem contar que ficamos mais presentes na escola”, opina a dona de casa Elda Magalhães, cuja filha estuda em Taguatinga por falta de vagas em Samambaia.
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