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Política & Poder

Caso Lázaro: aliado de Bolsonaro prega pena de morte

“No Brasil, deveríamos poder julgar, condenar e executar (com todo o rito legal) demônios”, escreveu Weintraub

Guilherme Gomes

23/06/2021 10h18

Foto: Agência Brasil

O aliado do presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou as redes sociais para dar sua opinião sobre o caso Lázaro e defender a pena de morte em casos como esse. “Sou contra linchar ou torturar monstros. Sou contra matar o Lázaro”, escreveu no Twitter. “No Brasil, deveríamos poder julgar, condenar e executar (com todo o rito legal) demônios. Até os criminosos não aceitarão conviver com o Lázaro na prisão. O BRASIL PRECISA DA PENA DE MORTE! FAÇAM UM PLEBISCITO!”, completou Weintraub.

Abraham Weintraub deixou o Ministério da Educação em junho de 2020. Ele foi alvo de dois inquéritos que investigam ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e declarações racistas contra chineses.

Com todo cenário turbulento, o presidente da República Jair Bolsonaro indicou Weintraub para uma vaga no Banco Mundial, fora do país. A associação de funcionários do Banco Mundial chegou a emitir uma carta aberta ao comitê de ética pedindo que a nomeação fosse suspensa.

De acordo com a carta, a preocupação era relacionada com a conduta de Weintraub no Ministério da Educação.

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