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Brasília

Caso Felipe: DP de repressão aos sequestros passa a cuidar das investigações

Arquivo Geral

14/08/2013 8h00

O caso do desaparecimento de Fellipe Dourado Paiva,   22 anos, foi parar na Delegacia de Repressão ao  Sequestro (DRS). Hoje faz cinco dias que o estudante não é visto por familiares e amigos. Parentes   continuam atendendo ligações com prováveis pistas do aluno de educação física, mas nenhuma informação recebida foi confirmada até o momento.

 

No início da tarde de ontem, a irmã de Fellipe, Priscila Dourado Paiva, de 26 anos; os pais e amigos do estudante prestaram novo depoimento à polícia. As informações foram coletadas por equipes de investigação da DRS.

 

Novas imagens do circuito interno de vídeo do Centro Universitário de Brasília (UniCeub) mostram o estudante caminhando, de frente à câmera, no momento em que entra no campus. De cabeça baixa, ele   mexe  em um objeto que parece um papel.

 

Com o passar dos dias, a família fortalece a hipótese de que Fellipe pode ter perdido a consciência e que esteja perambulando pelo Distrito Federal. Para a irmã, Priscila, o jovem pode ter sido vítima de algum crime. Além disso, há a suspeita de que ele não esteja lúcido em função falta do medicamento controlado de uso diário.

 

“Ele não deve estar sabendo voltar para   casa ou pode nem saber quem é a própria família. De repente esteja sobrevivendo com pedidos de dinheiro para se alimentar”, acredita. 

 

Buscas

 

A cada dia as buscas são mais intensificadas. “Estamos procurando por ele de manhã, de tarde e de madrugada. Vamos em qualquer lugar”, ressalta.

 

A advogada da família, Patrícia Torres, ressalta que os pais e a irmã permanecem na expectativa de encontrar o estudante a qualquer momento. “Sem tomar o remédio controlado, ele pode estar desorientado em algum lugar e por esse motivo ainda não deu notícias”, reforça.

 

Desde o dia do desaparecimento, na manhã de sexta-feira última, a família já recebeu informações de transeuntes que dizem ter visto Fellipe pela Rodoviária do Plano Piloto, nas comerciais Asa Norte, em paradas de ônibus e quadras residenciais, mas até o momento os pais ainda não conseguiram resgatar o filho.

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