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Brasília

Cartilha infantil orienta sobre cuidados nas doenças respiratórias

As crianças são as mais afetadas por essas infecções, que podem ficar mais graves, necessitando de internação hospitalar

Redação Jornal de Brasília

04/11/2024 16h31

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O guia é um recurso educativo para a prevenção e o autocuidado de toda a família | Fotos: Ualisson Noronha/ Agência Saúde

A Secretaria de Saúde (SES-DF) distribuiu nas unidades básicas de saúde (UBSs) 150 mil exemplares da Cartilha Infantil para Cuidados na Febre e nas Doenças Respiratórias. A publicação traz recomendações para tratamento das viroses respiratórias, uso de medicamentos e sinais que indicam quando procurar ajuda médica. As crianças são as mais afetadas por essas infecções, que podem ficar mais graves, necessitando de internação hospitalar.

Para o idealizador da cartilha e referência técnica distrital em medicina de família e comunidade da SES-DF, José Ramos da Costa Júnior, o guia é um recurso educativo para a prevenção e o autocuidado de toda a família. “Ela oferece orientações seguras, baseadas em evidências, para que os pais saibam reconhecer os sinais de gravidade, realizar cuidados básicos e entender quando é necessário procurar ajuda profissional”, destaca.

A ideia é sanar dúvidas de pais e responsáveis sobre sintomas como congestão nasal, febre baixa e tosse leve. “Muitos desses desconfortos podem ser aliviados com cuidados domiciliares, evitando visitas desnecessárias aos serviços de saúde”, explica José. O profissional lembra, ainda, que ambientes hospitalares ou das unidades básicas de saúde podem expor a criança a outros vírus.

Além da versão física nas UBSs, a cartilha está disponível no site da SES-DF.

Quando buscar ajuda médica?

Os pais devem observar os sintomas apresentados pelas crianças antes de levá-las a uma unidade médica

José Ramos da Costa Júnior recomenda que os pais observem atentamente o comportamento da criança antes de decidir levá-la a uma emergência. “Atente-se ao estado geral da criança: se ela está com febre, coriza ou tosse, mas continua ativa, brincando e se alimentando normalmente, sem apresentar sinais de gravidade descritos na cartilha. Se for esse o caso, é possível iniciar medidas de controle em casa e monitorar a evolução do quadro”, detalha.

Os sinais de alerta para procurar orientação médica são: tosse por mais que quatro semanas; tosse em recém-nascidos ou menores de seis meses ou quando ocorrer após engasgos; tosse com catarro por mais de quatro semanas; tosse seca e principalmente à noite; tosse junto com perda de peso e falta de ar.

*Com informações da Agência Brasília

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