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Brasília

Cartão substitui cesta básica para 15 mil famílias

Arquivo Geral

19/09/2008 0h00

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest) decidiu trocar a cesta de alimentos do Programa Cesta Verde por cartões magnéticos do programa Vida Melhor. Agora, visit this as mais de 15 mil famílias que tinham de ir até o centro de referência para buscar os produtos vão poder sacar o dinheiro no Banco de Brasília (BRB) e fazer a compra dos itens que preferirem. Mais de 230 pessoas já receberam o cartão nesta sexta-feira (19). O dinheiro poderá ser sacado a partir da próxima semana.


O programa Vida Melhor vai unificar todos os projetos de assistência social, store segurança alimentar e transferência de renda do GDF. A entrega dos cartões magnéticos marcou o início do processo da migração das famílias beneficiárias para o novo sistema. Hoje, cerca de 90 mil pessoas recebem algum auxílio do governo.


Durante a entrega dos cartões, no restaurante comunitário de Ceilândia, o governador José Roberto Arruda explicou que o processo irá trazer mais conforto aos beneficiados e agilidade para a secretaria. Segundo ele, o governo gastava R$ 109 para comprar todos os itens da cesta, que incluía frutas e verduras. Agora, as famílias terão autonomia para gastar o dinheiro no supermercado. O valor da bolsa varia entre R$ 130 a R$ 180 – dependo do número de filhos de cada núcleo. “Decidimos aumentar um pouco o valor para sobrar dinheiro para o gás de cozinha”, disse o governador.


A costureira Silvana Nascimento, beneficiada no programa, aprovou a medida. “Antes a gente tinha que sair de casa e carregar a cesta pela rua, sem falar que algumas verduras já vinham amassadas. Agora vamos poder comprar tudo fresco”, contou.


A secretária de Desenvolvimento Social, Eliana Pedrosa, anunciou a entrega de mais 1,5 mil cartões na próxima semana. Desta vez, os beneficiados serão os moradores de Planaltina. Em 15 dias, o GDF volta a Ceilândia para entregar outros 1,5 mil cartões.


Segundo a secretária Eliana Pedrosa, o objetivo é ampliar o número de assistidos. “Queremos ser a primeira unidade da federação a auxiliar 100% as famílias que vivem abaixo da linha de pobreza, com menos de meio salário mínimo. Infelizmente, esse número no DF chega a 110 mil”, detalhou Pedrosa.

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