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Brasília

Carro de Brasília colide com caminhão na GO-139 e deixa três mortos

Arquivo Geral

03/01/2016 17h02

Três pessoas de uma mesma família morreram após um acidente de trânsito na saída de Caldas Novas (GO), na rodovia GO–139, na tarde desse domingo (3). Uma quarta vítima estava no mesmo carro – com placa de Brasília – e foi internada em estado grave. 

As vítimas são a promotora de Justiça da Cidade Ocidental (GO) Marivânia Feres, 46 anos, o marido dela,  Jofre Perez, 50, e a filha Izabela, 8 anos. Eles moravam no DF, na Área Octogonal. A menina sobrevivente, de 14 anos,  é moradora  da Casa Lares Rebecca Jenkins, orfanato localizado no município   onde Marivânia trabalhava. Segundo conhecidos das vítimas, a promotora movimentava processo judicial para adotá-la.  

A dinâmica do acidente é apurada pela polícia goiana. Segundo testemunhas, o veículo da família, um  Ssangyong Actyon, perdeu o controle e invadiu a contramão até colidir com um caminhão. Apesar do estrago, o motorista do veículo de carga não se feriu.

De acordo familiares, os corpos foram encaminhados ao IML  de Morrinhos  (GO), enquanto a menina sobrevivente foi levada até o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) em um helicóptero.

Segundo informações do orfanato, funcionários   conseguiram entrar em contato com a garota, que está consciente, apesar das  múltiplas fraturas.  Ontem, a menina  ainda não havia sido informada sobre a morte dos demais passageiros.

Autorização

Uma funcionária da  Casa Lares Rebbeca Jenkins disse que a promotora havia recebido autorização para viajar com a criança por atuar ativamente em benefício do orfanato e ter uma relação muito próxima com a menina. “A doutora Marivânia vai nos fazer muita falta. É uma perda muito grande para a cidade”, ressaltou Rodolfo Valente,   vereador da Cidade Ocidental. Ainda de acordo com ele, Marivânia era muito dedicada à vara da juventude e pretendia adotar a menina. “Ela cuidou da reforma do nosso orfanato, corria atrás de doações”.

A família de Marivânia esteve ontem no prédio em que ela morava. Abalados, os parentes preferiram não se pronunciar. (Colaborou Raquel Martins Ribeiro)

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