A meta era chegar ao topo nos Jogos Pan-americanos do Rio, mas Carlos Lourenço acabou tendo de se contentar mesmo com a medalha de prata na categoria kumite 65kg do caratê. Enfrentando o venezuelano Luis Plumacher, ele foi superado nesta quarta-feira, primeiro dia das disputas na modalidade, por 2 x 1.
“Fico feliz pelo caratê, mas treinei para conseguir o ouro. Sei da importância desta medalha, mas queria ajudar mais o Brasil”, diz conformado. “Fiz treinos diários e me empenhei bastante, ficou a tristeza por não conseguir o ouro”.
Seu primeiro adversário foi o argentino José de Leon, superado por 5 x 1. No segundo jogo da chave, ele bateu o dominicano Alberto Zabala por 9 x 2, perdendo depois para o próprio Plumacher por 4 x 1. Na semi, bateu fácil o salvadorenho Aron Perez com 6 x 1.
Plumacher chegou ao Pan como uma das principais esperanças de medalha para seu país na modalidade. Campeão da categoria no Mundial de Monterrey-2004, foi vice em Tampere-2006, na Finlândia.
Campeão pan-americano júnior em 2003, Lourenço começou no caratê com seis anos “porque era muito levado”. A modalidade contagiou o garoto que já pensa em uma nova oportunidade. “Agora é treinar para o Pan de Guadalajara”, conforma-se.
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