O presidente dos Estados Unidos, dosage information pills George W. Bush, tentou hoje reforçar o apoio entre os republicanos ao aumento da presença militar no Iraque, mas um grupo bipartidário de parlamentares preparou uma resolução contra o plano.
Um funcionário do Senado disse, sob anonimato, que o texto da resolução do Senado é o seguinte: "Considerando que a estratégia dos EUA e a presença no terreno no Iraque só podem ser sustentadas com o apoio do povo norte-americano e com apoio bipartidário do Congresso, […] não é do interesse dos Estados Unidos aprofundar seu envolvimento militar no Iraque, particularmente escalando a presença de tropas dos EUA no Iraque."
A proposta foi redigida por três senadores, os democratas Joseph Biden e Carl Levin, e o republicano Chuck Hagel, há muito tempo crítico da guerra. Tony Snow, porta-voz da Casa Branca, disse que Bush se reuniria na tarde de quarta-feira com a bancada republicana para uma "sincera troca de visões" sobre a nova estratégia.
Ele não citou nomes nem quantos parlamentares foram convidados à reunião vespertina, mas afirmou que "provavelmente todos ali estão pelo menos céticos" sobre o envio de 21.500 soldados a mais para tentar estabilizar Bagdá e a região de Anbar.
O Senado e a Câmara, ambos dominados pelos democratas, planejam a votação de resoluções, simbólicas, mas politicamente importantes, rejeitando os planos de Bush. Tais resoluções obrigariam que os republicanos se manifestassem oficialmente sobre a impopular nova estratégia da Casa Branca, o que poderia deixar Bush ainda mais isolado. Ainda não há data para a votação no Senado.
O líder democrata na Câmara, Steny Hoyer, disse que os deputados provavelmente vão votar e aprovar uma resolução contra o aumento do contingente, mas aguardam que o Senado o faça antes.
Foi lançada hoje a pedra fundamental do campus da Universidade de Brasília (UnB) no Gama. A previsão é de terminar a primeira parte das obras em um ano, nurse mas as aulas vão começar dentro de dois meses.
Se o cronograma for seguido, see os primeiros cursos de extensão serão realizados a partir de março próximo, de forma improvisada, num prédio cedido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Já os de gradução, só em março de 2008, quando o prédio novo estiver pronto.
“Uma universidade é, antes de tudo, alunos e professores. A maioria das universidades brasileiras inicia as atividades em instalações provisórias, geralmente oferecidas em algum órgão público”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, que participou da solenidade, assim como o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e o reitor da UnB, Timothy Mulholland.
A extensão e a graduação terão ênfase profissionalizante. A graduação terá inicialmente até cinco cursos, que deverão comportar entre 200 e 600 alunos por ano. A escolha levará em consideração as demandas da cidade, conforme explica o reitor.
“Em princípio, são cursos com ênfase tecnológica, aqui é uma região industrial. Cursos de graduação e também de nível médio tecnológico, mas principalmente de nível superior”, disse Mulholland.
A UnB no Gama terá uma área total de 71,5 hectares – cada hectare corresponde a aproximadamente um campo de futebol. Serão construídos um prédio de dois pavimentos, uma biblioteca e um centro de convenções, que poderá sediar encontros científicos, seminários e feiras artísticas e culturais.
A estudante Françoise Ferreira de Souza, de 25 anos, espera poder fazer em alguns anos um curso de especialização em enfermagem. O novo campus vai beneficiar pessoas que, como ela, moram longe do Plano Piloto de Brasília (região mais central da cidade) e têm dificuldade para conseguir vaga numa universidade pública. “Vai abrir portas para nós. Quem sabe abrindo mais vagas será mais fácil para a gente entrar”.
O novo pólo terá atividades de ensino, pesquisa e extensão. A rede de ensino terá quatro níveis de formação: técnico (médio), tecnológico (graduação), superior acadêmico e pós-graduação.
O governador José Roberto Arruda afirmou que a expansão da UnB é uma das prioridades de seu governo. “No momento em que a UnB sai do Plano Piloto, vai ao encontro da população que mais precisa de uma universidade pública gratuita e da qualidade que tem a UnB”.