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Brasília

Campanha de Coleta de DNA para Identificação de Pessoas Desaparecidas segue até 15 de agosto no DF

A iniciativa é promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp)

João Victor Rodrigues

05/08/2025 9h49

Foto: PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio do Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA), participa da campanha nacional de coleta de material genético de familiares de pessoas desaparecidas. A iniciativa é promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), como parte da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas.

No Distrito Federal, a coleta ocorre entre os dias 5 e 15 de agosto, das 9h às 18h, no IPDNA, localizado no Complexo da Polícia Civil. O objetivo é ampliar a identificação de desaparecidos por meio do cruzamento de perfis genéticos com bancos de dados nacionais.

O delegado-geral da PCDF, José Werick de Carvalho, destacou a importância da ação: “Cada perfil genético coletado representa uma nova possibilidade de resposta para famílias que vivem com a dor da incerteza. É uma ação que une ciência, sensibilidade e compromisso com a dignidade humana”.

Como participar


A coleta deve ser agendada preferencialmente pelas delegacias, mas familiares também podem entrar em contato diretamente com o IPDNA pelos telefones (61) 3207-4365 / 3207-4367, pelo WhatsApp (61) 98253-8016 ou pelo e-mail ipdnadesaparecidos@pcdf.df.gov.br.

Segundo o diretor do IPDNA, Samuel Ferreira, o procedimento é simples e seguro. “Cada familiar é acolhido por uma equipe qualificada, e as amostras são tratadas com o rigor científico necessário”, afirmou.

Quem pode doar


Podem fornecer material genético:

  • Pais biológicos da pessoa desaparecida;
  • Filhos biológicos e respectivos genitores;
  • Irmãos biológicos (mesmos pais);
  • Avós da pessoa desaparecida.

É necessário apresentar documento de identificação, boletim de ocorrência e, se possível, objetos de uso pessoal da pessoa desaparecida, como escova de dentes ou cordão umbilical.

Como é feita a coleta


A coleta é feita com um cotonete (suabe) na parte interna da bochecha. Em alguns casos, pode ser utilizada uma pequena amostra de sangue do dedo. Não é necessário jejum.

E depois?


Após a coleta, os peritos do IPDNA processam as amostras e inserem os perfis nos bancos de dados distrital e nacional. O familiar recebe um comprovante da coleta e é informado em caso de correspondência com pessoas vivas ou falecidas. Caso não haja resultado imediato, o sistema segue atualizando automaticamente os cruzamentos genéticos a cada nova inserção.

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