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Brasília

Brasiliense do triatlo é exemplo de superação

Arquivo Geral

13/07/2007 0h00


Mariana Ohata é nome conhecido na cidade e nas competições internacionais. Participou de duas olimpíadas, a de Sydney em 2000, e a de Atenas, em 2004, e não quer parar por aí. Entre seus objetivos está o pódio nos Jogos Pan-Americanos e a classificação para a Olimpíada de Pequim, ano que vem. Nos jogos australianos, sua primeira empreitada olímpica, deu mole para o azar, caiu da bicileta e não conseguiu concluir a prova. Mas sendo ela  determinada, como se define, a queda serviu de estímulo para Atenas.

Mariana quase desistiu da carreira depois de confirmada, em 2002, a ingestão de substância proibida em alguns remédios manipulados, no exame antidoping. Mas ela conseguiu superar essa fase ruim.

A atleta de 28 anos segue os passos do pai, o ex-campeão de natação Milton Ohata, sendo conhecida como uma das melhores nadadoras do triatlo feminino.

Oriunda das piscinas, Mariana resolveu testar os limites aos 12 anos, logo após ser campeã brasileira dos 100m peito. Além de nadar, correu, pedalou, venceu sua primeira prova e se apaixonou pelo novo esporte.

Mas para se manter no topo do triatlo, é preciso mais do que paixão. Para figurar entre os destaques do esporte, Mariana cuida bastante da sua preparação física e fica de olho na alimentação. “Treino sete dias por semana. Quando eu não estou treinando, é porque estou competindo. Sigo todo um planejamento elaborado pelo meu técnico, Marcos Paulo Reis, e vou intercalando tudo isso com sessões de fisioterapia, massagem e musculação”, conta. “Minha comida é sempre recheada por saladas, mas eu não posso esquecer que sou louca com comida japonesa”, lembra a brasiliense.

Superticiosa, Mariana nunca deixa sapato virado e quando tropeça na rua, bate com o pé seis vezes no lugar – segundo ela, para não lhe roubarem nada. Entre suas paixões, está sua coleção de canecas, as praias brasileiras e sua família.

A atleta, que se diz hiperativa, está entre as apostas brasilienses no Pan, e espera que as medalhas em sua categoria possam ficar todas com as brasileiras. “Antes ninguém dava crédito para o triatlo brasileiro e hoje já provamos que estamos no mesmo nível do resto do mundo.

Basta treinar e pegar experiência”, garante. “Minha meta neste momento é competir bem, forte, e dar meu suor para ficar entre as três melhores competidoras. Quero poder subir ao pódio no Pan-Americano do Rio”, projeta.





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