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Brasília

Brasileiras do nado peito buscam quebra de tabu

Arquivo Geral

12/07/2007 0h00

Primeira mulher a representar o Brasil nos Jogos Olímpicos, Maria Lenk tem um nome indiscutível na natação brasileira. Só que na especialidade da ex-atleta, o nado peito, o Brasil tem um incômodo tabu: nunca ganhou uma medalha em Jogos Pan-americanos.

”Sabemos que o nado peito nunca ganhou uma medalha no feminino em Jogos Pan-americanos. Não existe uma oportunidade melhor, em um local que leva o nome dela, para ganharmos uma medalha”, explicou a Tatiane Sakemi, consciente da importância de uma homenagem para Maria Lenk, falecida neste ano.

Aos 21 anos, Tatiane Sakemi é vista como uma das promessas da natação. No Troféu Maria Lenk, garantiu presença em duas provas no Pan: os 100m e 200m peito (nesta última prova também bateu o recorde brasileiro).

”Mas para pensar em uma medalha nos Jogos Pan-americanos, eu teria que melhorar uns três segundos ou até mais, já que as principais atletas também devem ter evoluído”, disse Tatiane Sakemi.

Já Veruska Clednev, de apenas 17 anos, é vista como uma zebra e está classificada somente para os 200m peito. Mesmo assim, concorda com a importância de superar o tabu e valorizar o nado em que Maria Lenk brilhou:

“Claro que seria muito bom ganhar uma medalha. Mas estou aqui para melhorar meus tempos, prefiro não pensar em uma colocação final”, completou a representante de São Caetano do Sul.

Além de Tatiane Sakemi e Veruska Clednev, o Brasil terá mais uma representante no nado peito nas disputas do Pan. Trata-se de Mariana Katsuno, recordista sul-americana desde setembro de 2004 em piscina curta nos 100m peito, distância que garantiu a classiificação para o Rio-2007.




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