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Brasília

Brasileiras dizem que cubanas são favoritas para chegar na final do vôlei

Arquivo Geral

18/07/2007 0h00

A outra semifinal dos Jogos Pan-americanos ainda nem aconteceu, mas o Brasil já se prepara para enfrentar Cuba na decisão. Afinal, a equipe vice-campeã mundial não acredita que o Peru tenha condições de aprontar uma surpresa na partida que acontece na noite desta quarta-feira no Ginásio do Maracanãzinho.

“Sabíamos que Cuba sairia em primeiro na outra chave e ficaria do lado oposto da nossa, com a chance do encontro na final. Por isso, já estudávamos os vídeos delas”, reconheceu a líbero Fabi.

Além de reconhecerem a qualidade da provável adversária, as brasileiras vão tomar o máximo cuidado com a questão da provocação. Desde a década de 90, os dois países travam verdadeiras batalhas dentro de quadra. “Alguém às vezes reage dentro de quadra, mas a gente já conhece o jeito delas e sabe que isso é normal em uma partida como essa”, afirmou Fabi.

A levantadora Fofão está mais do que acostumada com os jogos diante de Cuba. Nas Olimpíadas de Atlanta-1996, era reserva de Fernanda Venturini na semifinal que terminou em briga generalizada, após uma sofrida derrota brasileira por 3 sets a 2. “Não tenho nenhum tipo de raiva daquela época. Cuba apenas percebeu que começou a ter um adversário de mesmo nível e passou a utilizar essas coisas”, comentou a capitã brasileira.

Na visão de Fofão, a atual rivalidade entre brasileiras e cubanas mudou nos últimos anos. “Antigamente, você não podia nem encontrar uma delas por aí. Agora, algumas até se arriscam a conversar”, disse a atleta, de 37 anos.





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