Se a vitória na estréia sobre a Guatemala por 4 x 1 não tinha convencido, nesta terça-feira a seleção brasileira de futsal deu show e goleou Cuba por 8 x 0, na segunda rodada do torneio de futsal dos A dos Jogos Pan-americanos. A vitória também serviu para classificar a equipe do técnico Paulo César de Oliveira para as semifinais do Rio-2007.
O nome do jogo foi o ala Falcão, que marcou três vezes e ainda teve tempo de levantar a torcida no pavilhão 3B do Riocentro com algumas jogadas de efeito. Também balançaram as redes o fixo Neto e os alas Vinícius, Neto, Simi e Marquinho, com um tento cada.
O triunfo fez com que a equipe nacional chegasse aos seis pontos e voltasse à primeira colocação do grupo A, levando a melhor do que o Paraguai no saldo de gols (11 a 2). Já os cubanos, que ainda não pontuaram, não têm mais chances matemáticas de classificação.
Na próxima rodada, que acontece na manhã desta quarta-feira, a seleção verde e amarela entra em quadra às 10h15 (de Brasília) para encarar os paraguaios, treinados pelo brasileiro Fernando Ferreti, e para definir o primeiro colocado da chave. Na partida preliminar, às 8h15, as equipes já eliminadas de Cuba e Guatemala apenas cumprem tabela.
O jogo
A seleção brasileira entrou em quadra para acabar com qualquer desconfiança que pudesse ter ficado após a vitória magra sobre a Guatemala por 4 x 1 na estréia e, por isso, começou no ataque. A primeira chance de gol surgiu logo aos 30 segundos, com o fixo Ciço arriscando de longe e acertando a trave do goleiro Wilfredo Carbo.
Com uma equipe mais motivada, o primeiro gol não demorou para sair. Com dois minutos de jogo, Falcão roubou a bola no campo de defesa e puxou contra-ataque. O melhor do mundo partiu em velocidade e, sem marcação, tocou na saída do arqueiro cubano.
O time verde e amarelo continuou pressionando e poderia ter feito mais gols logo em seguida, não fosse a boa atuação de Carbo, que fazia defesas importantes e evitava um placar mais elástico antes dos cinco minutos de ação. O goleiro caribenho chegou a salvar salvou dois chutes de Falcão – sendo um deles de letra, à queima roupa – e outro de Ciço, mas não conseguiu resistir por muito tempo.
A marcação cubana não conseguiu parar a seleção brasileira pouco antes da metade do primeiro tempo. O terceiro gol, assim, saiu aos oito minutos. O ala Vinícius fez boa jogada pelo meio e tabelou com Valdin antes de arrematar de perna esquerda, marcando o segundo da equipe anfitriã.
O terceiro gol saiu aos 12. Gabriel recebeu na ala esquerda, fintou o fixo Carlos Madrugal e mandou uma bomba no alto, sem chances para o goleiro. Um minuto depois, Falcão recebeu de Valdin e chutou de primeira, direto para as redes de Cuba. Poucos segundos depois, Vinícius encontrou Neto na área, e o fixo brasileiro precisou chutar duas vezes antes de marcar o quinto tento da seleção.
O placar permaneceu inalterado até o final do primeiro tempo. No início do segundo, porém, Marquinho recebeu passe logo da direita aos dois minutos e bateu colocado, no contrapé de Carbo. A bola ainda desviou em um cubano antes de morrer dentro da meta.
Com uma vitória confortável, a seleção acabou relaxando um pouco na marcação e por pouco não viu Cuba marcar seu primeiro tento na partida. Aos seis minutos, o ala Eduardo Morales avançou pela direita e chutou forte na saída do goleiro Rogério. A bola explodiu na trave e o rebote sobrou novamente para o cubano, que mandou fraco e permitiu que Valdin tirasse em cima da linha.
Mais tarde, aos 12, o Brasil marcou seu sétimo na partida. Falcão puxou a marcação pela direita e rolou para Ciço. O fixo chutou em cima da marcação e a bola sobrou para o ala melhor do mundo, que, sem goleiro, apenas empurrou para marcar seu terceiro no jogo e o quarto no Pan.
Antes do término do jogo, a seleção nacional aproveitou para ampliar o placar. Faltando dois minutos para o final, Simi recebeu da direita e mandou para o gol. Simi, vale lembrar, foi convocado em cima da hora após o corte de Schumacher, que se lesionou em um treinamento já no Rio de Janeiro.
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