Responsável por 23 ouros verde-amarelos na história dos Jogos Pan-americanos, a vela estará com oito modalidades em disputa no Rio 2007: laser standard (masc.), laser radial (fem.), RS:X, sunfish, lightning, snipe, J-24 e hobbie cat 16. Destas, o Brasil não vai participar apenas da sunfish e é favorito ao ouro em pelo menos três disputas na Marina da Glória, com Robert Scheidt, Ricardo Winnck e Maurício Santa Cruz.
Para o grande público, a expectativa ficará em cima de Scheidt, bicampeão olímpico, oito vezes campeão mundial de Laser e agora também na Star – título conquistado na última segunda-feira em Cascais. Ele tentará o tetracampeonato na prova, que deve marcar a sua despedida da classe, já que pretende tentar o ouro nas Olimpíadas de Pequim na Star. Em fase de transição, o paulista só assume o barco do Pan às vésperas da competição, pois esteve às voltas com o Mundial de vela, na Star, onde sagrou-se campeão.
Por conta desta agenda atribulada, Scheidt admite que não virá ao Rio com o melhor de sua forma. Por outro lado, promete muita garra na briga pelo primeiro lugar do pódio. “Voltar à classe Laser depois de mais de um ano me dedicando ao barco Star tem um gostinho especial, muito bom. Acho que consegui recuperar uns 60%, 70% da minha forma. Também acho que não dá para voltar aos 100%, e por isso mesmo estou me preparando para uma disputa muito acirrada por medalhas”, admitiu o brasileiro.
Ele fez uma análise de seus principais adversários. “A grande surpresa é o argentino Julio Alsogaray, que tirou a vaga do experiente Diego Romero, meu velho adversário na Laser. Além dele, o norte- americano (Andrew Campbell), o chileno (Matías del Solar) e o canadense (Mike Leigh) prometem dificultar bastante”, emendou.
Classificado para a RS:X, Ricardo Winnck, o Bimba, vem de vitória na badalada Holland Regatta e garante que a frustração com a perda de uma medalha nas Olimpíadas de Atenas já foi superada. Na ocasião, ele liderou toda a prova, perdendo o pódio com um resultado ruim na última regata.
“Mudei de classe, mas continua sendo windsurf e vou com esse pensamento. Estou tranqüilo e ficaria feliz em ganhar qualquer uma das medalhas nesse Pan, independente se for ouro, prata ou bronze. Quem se dedicar em 100%, vai sair com uma medalha. Quem vai ganhar com isso é público, que terá a chance de acompanhar um ótimo evento no Rio de Janeiro, com grandes velejadores”, explica o atleta, que assim como Scheidt disputou o Mundial em Portugal antes do Pan.
Bicampeão mundial da classe J-24, Maurício Santa Cruz está focado em subir ao ponto mais alto do pódio com a sua equipe, a Bruschetta Sailing Team. “Foram quatro anos de treinos intensos, muitos campeonatos, testando material. Nosso objetivo é ganhar o ouro”, admitiu Santinha, cuja única dúvida reside na escolha de um dos três barcos que tem disponível para a disputa, o que só deve acontecer entre dois e cinco dias antes da competição.
Em 2003, o Bruschetta conseguiu a prata na República Dominicana competindo há apenas seis meses. Agora, com muito mais experiência, o apoio de patrocinadores e material de ponta, Maurício tem todos os motivos para estar confiante. “Nossa equipe é referência na J-24”, gaba-se o velejador, que não teme a Medal Race, regata especial feita entre os dez primeiros colocados e que vale o dobro de pontos. “A maneira como você veleja depende do seu resultado nas outras nove regatas. Se a sua diferença com relação a primeiro colocado for de um ou dois pontos, você tem que ser agressivo e corre mais riscos. Senão, pode ir mais tranqüilo”, explicou, dando uma possível dica de sua estratégia no Rio de Janeiro.
Para o grande público, a expectativa ficará em cima de Scheidt, bicampeão olímpico, oito vezes campeão mundial de Laser e agora também na Star – título conquistado na última segunda-feira em Cascais. Ele tentará o tetracampeonato na prova, que deve marcar a sua despedida da classe, já que pretende tentar o ouro nas Olimpíadas de Pequim na Star. Em fase de transição, o paulista só assume o barco do Pan às vésperas da competição, pois esteve às voltas com o Mundial de vela, na Star, onde sagrou-se campeão.
Por conta desta agenda atribulada, Scheidt admite que não virá ao Rio com o melhor de sua forma. Por outro lado, promete muita garra na briga pelo primeiro lugar do pódio. “Voltar à classe Laser depois de mais de um ano me dedicando ao barco Star tem um gostinho especial, muito bom. Acho que consegui recuperar uns 60%, 70% da minha forma. Também acho que não dá para voltar aos 100%, e por isso mesmo estou me preparando para uma disputa muito acirrada por medalhas”, admitiu o brasileiro.
Ele fez uma análise de seus principais adversários. “A grande surpresa é o argentino Julio Alsogaray, que tirou a vaga do experiente Diego Romero, meu velho adversário na Laser. Além dele, o norte- americano (Andrew Campbell), o chileno (Matías del Solar) e o canadense (Mike Leigh) prometem dificultar bastante”, emendou.
Classificado para a RS:X, Ricardo Winnck, o Bimba, vem de vitória na badalada Holland Regatta e garante que a frustração com a perda de uma medalha nas Olimpíadas de Atenas já foi superada. Na ocasião, ele liderou toda a prova, perdendo o pódio com um resultado ruim na última regata.
“Mudei de classe, mas continua sendo windsurf e vou com esse pensamento. Estou tranqüilo e ficaria feliz em ganhar qualquer uma das medalhas nesse Pan, independente se for ouro, prata ou bronze. Quem se dedicar em 100%, vai sair com uma medalha. Quem vai ganhar com isso é público, que terá a chance de acompanhar um ótimo evento no Rio de Janeiro, com grandes velejadores”, explica o atleta, que assim como Scheidt disputou o Mundial em Portugal antes do Pan.
Bicampeão mundial da classe J-24, Maurício Santa Cruz está focado em subir ao ponto mais alto do pódio com a sua equipe, a Bruschetta Sailing Team. “Foram quatro anos de treinos intensos, muitos campeonatos, testando material. Nosso objetivo é ganhar o ouro”, admitiu Santinha, cuja única dúvida reside na escolha de um dos três barcos que tem disponível para a disputa, o que só deve acontecer entre dois e cinco dias antes da competição.
Em 2003, o Bruschetta conseguiu a prata na República Dominicana competindo há apenas seis meses. Agora, com muito mais experiência, o apoio de patrocinadores e material de ponta, Maurício tem todos os motivos para estar confiante. “Nossa equipe é referência na J-24”, gaba-se o velejador, que não teme a Medal Race, regata especial feita entre os dez primeiros colocados e que vale o dobro de pontos. “A maneira como você veleja depende do seu resultado nas outras nove regatas. Se a sua diferença com relação a primeiro colocado for de um ou dois pontos, você tem que ser agressivo e corre mais riscos. Senão, pode ir mais tranqüilo”, explicou, dando uma possível dica de sua estratégia no Rio de Janeiro.
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