Fechando a segunda-feira na natação, os revezamentos do Brasil conseguiram mais duas medalhas e ajudaram o país a estar na liderança do quadro de medalhas até aqui, na frente de Canadá e Estados Unidos.
Na última prova do dia, as meninas do 4x100m até 34 pontos do Brasil, que pela primeira vez disputou um revezamento no feminino, ficaram em terceiro lugar, levando a medalha de bronze. A equipe foi composta por Ana Clara, Valéria Lira, Gabriela Cantagallo e Tassia Alves.
Porém, o revezamento mais forte conhecido no país é o masculino. Sem Clodoaldo Silva, os nadadores nacionais venceram a prova masculina e garantiram o sétimo e derradeiro ouro do dia ao Brasil.
Adriano Gomes, Fabiano Machado, Mauro Brasil e André Brasil, que batera o recorde mundial dos 100m borboleta da classe S10, formaram a equipe de ouro, que fecharam a prova em 4min08s47. Além do revezamento masculino, Gledson Soares, Daniel Dias, Edênia Garcia, Fabiana Sugimori, André Brasil e Clodoaldo Silva subiram ao lugar mais alto do pódio pelo Brasil.
Nos 100m costas S7, 100m costas S8, 200m medley S13 e 50m livre S3, mais medalhas foram ganhas para o país, que encerrou o primeiro dia na natação com 18 premiações (sete ouros, quatro pratas e mais sete bronzes).
Nos 100m costas categoria S7, uma dobradinha brasileira acontecerá no pódio no Parque aquático Maria Lenk. Apesar de o ouro ter ficado com o argentino Guillermo Marro, a prata e o bronze ficaram com Nélio Almeida e Ronaldo Santos, respectivamente.
Repetindo o duelo dos 100m livre S8, a competição de costas da mesma categoria contou com Gledson Soares e Tom Miazga nos lugares mais altos do pódio. Porém, ao contrário do que aconteceu no primeiro embate entre ambos, o norte-americano levou o ouro, deixando o brasileiro com a prata. O venezuelano Miguel Oropeza ficou com o bronze.
Nos 200m medley S13 (deficientes visuais), mais uma prata para o Brasil. Carlos Farrenberg fez o tempo de 2min35s37, ficou entre os canadenses Bran Hill (2min27s12) e Devin Gotell (2min38s35) e ganhou outra medalha para o país.
Já nos 100m livre S3, Edivaldo Júnior ficou com a medalha de bronze em prova vencida por Cristopher Tronco, mexicano de 55 anos de idade que quebrou o recorde parapan-americano, com o tempo de 48s70.