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Brasília

Brasil atropela Porto Rico e se torna tricampeão no basquete

Arquivo Geral

29/07/2007 0h00

Mesmo sem contar com os principais jogadores da equipe, a seleção brasileira masculina de basquete garantiu o tricampeonato dos Jogos Pan-americanos do Rio. Neste domingo, o time comandado pelo técnico Aluísio Ferreira, o Lula, venceu Porto Rico por 86 x 65 (50 x 34 no primeiro tempo).


 


O Brasil foi campeão do torneio nas edições de Winnipeg-99 e Santo Domingo-2003. No total, são cinco títulos masculinos na história. Antes, os brasileiros já haviam vencido os Jogos de Indianápolis-87 e Cali-71.


 


O cestinha na vitória de hoje foi o brasileiro JP Batista com 20 pontos. Pelos porto-riquenhos, o principal pontuador foi Angelo Reyes com 14.


 


O Pan-americano serviu de laboratório para Lula estudar quem complementa a equipe base na disputa do Torneio Pré-olímpico, nos Estados Unidos, em agosto.


 


O jogo – A seleção brasileira começou o jogo abrindo 9 x 0 em pouco mais de dois minutos, obrigando o técnico porto-riquenho a pedir tempo para que finalmente sua equipe inaugurasse o marcador. Apesar das muitas mudanças tentadas por Vega, sua equipe permaneceu a grande distância na pontuação.


 


Com 4:12 por jogar, o Brasil liderava com sobra: 20 x 7. Os porto-riquenhos se esforçaram para diminuir a diferença, mas uma cesta de três de Marcelinho definiu o placar final em 32 x 12.


 


No começo do segundo quarto, três torcedores foram ‘convidados’ a se retirar da arquibancada após um início de bate-boca. Enquanto isso, os brasileiros continuavam mandando em quadra com 39 x 22.


 


Porto Rico tentava se aproximar, contando principalmente com a pontaria de Guzman, que liderava o ataque do grupo com oito dos 25 pontos marcados. No Brasil, Marcelinho já acumulava 17 pontos.


 


JP e Marquinhos, que teve o nome entoado pela torcida, trabalhavam forte no garrafão, mas não esqueciam do ataque. Cada um somava dez pontos no placar. Com a tranqüilidade do domínio em quadra, Lula tirou Valtinho para a entrada de Huertas. O Brasil foi para o vestiário com 50 x 34.


 


Vega usou a tática que já tinha obtido bons resultados na fase classificatória, colocando Lee Carmelo. O Brasil desperdiçou dois ataques seguidos e Porto Rico não desperdiçou os contra-ataques. Quatorze pontos separavam as duas equipes quando Marquinhos se desequilibrou e caiu em quadra. Substituído, passou alguns minutos no banco, mas pode voltar pouco depois.


 


A equipe brasileira passou a errar no ataque, dando oportunidades aos porto-riquenhos no contra-ataque. Após alguns momentos de instabilidade, o grupo retomou o equilíbrio e levou a diferença para os 16 pontos – exatamente o número de pontos que cada equipe marcou na parcial -, mantendo assim até o fim do quarto em 66 x 50.


 


Com a diferença folgada, o grupo só administrou o placar no último quarto para fechar em 86 x 65. Faltando pouco mais de dois minutos por jogar, a torcida, que compareceu em bom número à Arena, já cantava “tricampeão”. No fim, a equipe comemorou fazendo a “dança do siri” e dando “peixinho”, este último a pedido da torcida.





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