Com o início das férias escolares e a proximidade do verão, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal reforça a importância de cuidados básicos para prevenir afogamentos. Nadar no Lago Paranoá é opção de lazer popular entre os brasilienses, mas envolve riscos que devem ser considerados antes de entrar na água.
Em 2024, o DF registrou 62 afogamentos, com 19 mortes, sendo 14 ocorrências no Lago Paranoá, das quais seis resultaram em óbito. Em 2025, até 4 de dezembro, foram contabilizados 52 afogamentos no DF, com 15 óbitos. No lago, houve 24 casos, com seis mortes.
Entre os principais fatores de risco estão:
Afogamentos e profundidade: pontos do lago podem ter variações bruscas de profundidade e baixa visibilidade da água, dificultando a percepção de obstáculos.
Álcool, imprudência e excesso de confiança: o consumo de bebidas alcoólicas ou outras substâncias altera percepção e equilíbrio, enquanto superestimar a habilidade de nadar aumenta o perigo.
Embarcações: barcos, jet skis e caiaques representam risco de atropelamento. Pilotos devem seguir regras de navegação, usar coletes salva-vidas e não consumir álcool ou drogas.
O Corpo de Bombeiros mantém sete equipes de guarda-vidas em áreas movimentadas nos fins de semana e feriados, além de plantão 24 horas no Grupamento de Busca e Salvamento (Vila Planalto) e no Posto Avançado DELTA I (Setor de Clubes Sul). Fora dessas áreas, nadar é mais arriscado por falta de suporte imediato.
Dicas de segurança: nadar em trechos com guarda-vidas, evitar nadar sozinho, usar flutuadores, não consumir álcool antes ou durante o banho, permanecer próximo à margem e usar colete em embarcações.
Cuidado com crianças: mantê-las sempre ao alcance de um braço, ensinar a nadar, usar coletes salva-vidas e evitar infláveis como boias improvisadas.
Piscinas residenciais e de condomínio: atenção a afogamentos rápidos e silenciosos, consumo de álcool, traumatismos, quedas, mergulhos inadequados e risco de choque elétrico. Supervisão constante, cercas de proteção, tampas de ralo anti-sucção e comportamento seguro são essenciais.
Saber nadar não elimina o risco de afogamento. Em condomínios, o cumprimento das normas é responsabilidade de todos.
Em caso de emergência, ligue 193.




