A seleção brasileira feminina de basquete estréia nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro contra a Jamaica nesta sexta-feira, às 22h, com seis estreantes na competição: as alas/armadoras Karen e Palmira; a ala Chuca; a ala/pivô Tatiana; e as pivôs Graziane e Ísis.
Com presença em todas as edições desde 1955, o Brasil tem três títulos: em Winnipeg, no Canadá (1967); em Cáli, na Colômbia (1971); e em Havana, Cuba (1991). As meninas conquistaram ainda três vezes medalha de prata e três de bronze. O basquete é o esporte coletivo com o maior número de medalhas na história do Pan: 21 no total.
“A minha expectativa é a melhor possível. Formamos um grupo muito unido e homogêneo. As jogadoras que atuam na Europa ganham mais experiência a cada ano e isso será fundamental para manter o nível do jogo. O nosso objetivo é ganhar a medalha de ouro, mas temos consciência de que precisamos pensar em um adversário de cada vez”, disse a pivô Kelly, quarto lugar em Winnipeg (1999) e medalha de bronze em Santo Domingo (2003).
A estrela da equipe é a ala Janeth, de 38 anos. “Estou supermotivada para a competição e a equipe está preparada para brigar pelo título. Os dois primeiros jogos contra Jamaica e México servirão para dar ritmo de jogo para enfrentarmos os adversários mais difíceis. Temo obrigação de ficar em primeiro lugar na chave. Jogar em casa com o apoio da torcida é um algo mais que precisamos tirar vantagem”, declarou.
Quarta colocada em Winnipeg e bronze em Santo Domingo, Adrianinha é outra experiente no grupo. “Estou muito feliz por estar aqui com minhas amigas e companheiras para disputar uma competição no meu país. Com certeza, é uma motivação a mais para buscar o título e brindar o povo brasileiro que sempre nos apóia. Além disso, a medalha de ouro seria um presente para o (técnico) Barbosa e a Janeth por tudo que eles fizeram pelo basquete”, comentou.
O técnico Antonio Carlos Barbosa confirmou o time, que começa jogando com Adrianinha, Karen, Janeth, Êga e Kelly. Aos 62 anos, Barbosa disputa sua última competição no comando da seleção e participa de seu quinto Pan-americano em 21 anos de carreira.
“O Brasil sempre que entra em uma competição é para disputar o título. Vamos estrear contra a Jamaica, que é um adversário teoricamente mais fraco, mas que merece todo nosso respeito porque conquistou com méritos a vaga. É claro que somos os favoritos e temos a obrigação de ganhar. Aproveito para convocar o torcedor do Rio de Janeiro para ser o sexto jogador em quadra”, afirmou o treinador.
Desde a edição dos Jogos na Cidade do México (1955) até Santo Domingo (2003), a seleção feminina disputou 80 partidas, com 59 vitórias e 21 derrotas. As jogadoras recordistas em participações com cinco Pan-Americanos na carreira são Delcy Marques (1959/1963/1967/1971/1975) e Marlene Bento (1955/1959/1963/1967/1971).
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