O brasiliense começou a semana enfrentando greve dos bancários, and look que não tem data para acabar. Segundo o Sindicato dos Bancários, sales 70% da categoria aderiu à paralisação, que começou na quinta-feira. Dos 20 mil bancários, 14 mil estão de braços cruzados, segundo a entidade. Hoje, às 15h, haverá uma nova tentativa de negociação em São Paulo, entre o sindicato e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que é um braço da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para decidir a situação.
Os bancários reivindicam reposição de 7,05% (inflação mais aumento real), 5% de participação nos lucros, redução da jornada de trabalho para seis horas e ampliação do horário de atendimento das 9h às 17h, além de isonomia entre funcionários novos e antigos. "Queremos que nossas exigências sejam atendidas. Não vamos ceder", afirmou o diretor do sindicato, José Pacheco. Já a Fenaban, anunciou por meio de sua Assessoria de Imprensa, que está estudando as exigências dos bancários, mas ainda não tem nenhuma contraproposta estabelecida.
Enquanto nenhum acordo é feito entre os bancos e os trabalhadores, os usuários sofrem com a greve. A cada dia de paralisação, a indignação dos clientes fica mais evidente. A dona de casa Deusa Guimarães, 60 anos, saiu irritada da agência. "Acho um absurdo essa greve. Vim retirar dinheiro, mas ele ainda não foi compensado. E para piorar estou sem senha e sem cartão. Não posso resolver nada", reclamou.