Atletismo conquista 15 medalhas nesta terça, sendo seis de ouro

Foi uma participação dourada do atletismo brasileiro no segundo dia de competição dos Jogos Parapan-americanos do Rio de Janeiro. Nesta terça-feira, o país esteve no degrau mais alto do pódio em seis oportunidades, todas nas provas de pista da competição. A torcida que esteve presente no Engenhão ainda viu os representantes nacionais faturarem outras 11 medalhas, sendo sete de prata e quatro de bronze, totalizando 15.

A melhor prova para os brasileiros foi a dos 100m livre categoria 11 masculina, para atletas com deficiência visual. O vencedor foi Lucas Prado, que igualou o recorde mundial conquistado por ele mesmo nas semifinais, com 11s29. O pódio verde e amarelo ainda teve Felipe Gomes recebendo a prata graças ao tempo de 11s66 e Hilário Neto no terceiro lugar, com os 11s72 que conseguiu na pista.

Nos 100m livre classe 46 masculino, para não-cadeirantes com diferentes níveis de amputação ou outras deficiências, o Brasil conseguiu uma dobradinha. O primeiro lugar ficou com Yohansson Ferreira, responsável pelo tempo de 11s06, logo à frente do compatriota Antônio Souza, prata com 11s08. O pódio ainda teve o cubano Etiám Lastres, que cravou 11s42.

Já nos 200m livre classe 38 masculino, para atletas com paralisia cerebral não cadeirantes, mais duas medalhas ficaram com o país anfitrião. Edson Pinheiro terminou a prova em 23s95 e foi premiado com o ouro, enquanto José Silva fez 26s22 e acabou no terceiro lugar. Entre eles, e com a prata, ficou o canadense Barry Phelam graças à marca de 25s77.

Na única disputa com cadeirantes que teve um brasileiro no pódio, os 100m categoria 53, Arisovaldo Silva conseguiu 16s47 e se sagrou o vencedor com pouca diferença sobre o norte-americano Troy Davis, prata com 16s49. O bronze ficou com o mexicano Jaime Valencia, que terminou em 16s72.

Outros dois ouros vieram nas provas de pista para atletas com deficiência visual. Nos 200m livre categoria 12, Pedro Moraes faturou o ouro com o tempo de 22s48, à frente do cubano Julio Rosabal (22s81) e do norte-americano Josiah Jamison (22s76). A única medalha dourada conquistada por uma mulher veio nos 100m feminino classe 11, já que a brasileira obteve 12s47, com boa vantagem sobre a venezuelana Aberlis Torres (prata com 13s67) e a argentina Graola Souza (bronze com 13s96).

Outro bom resultado conseguido pelo atletismo brasileiro feminino veio nos 200m classe 13. O ouro ficou com a cubana Omara Elias, com o tempo de 26s42. Muito perto terminou Joana Silva, a apenas 0,01s de diferença, com a prata, enquanto sua compatriota Maria Alves levou o bronze com 27s24.

Outro ouro conseguido por Cuba com um brasileiro no encalço marcou a disputa dos 100m livre classe 13. O caribenho Luís Aguilar fechou em 22s46, também a um centésimo do brasileiro André Andrade, prata com 22s47. O pódio foi compeltado pelo norte-americano Royal Mitchell, com 22s78.

Mais medalhas vieram nas provas de fundo. Nos 5.000m categoria 46, Tito Sena faturou o prêmio prateado ao cruzar a linha em 16min22s87, e ainda viu o compatriota Ozibar Bonfim levar o bronze por causa dos 16min26s38 que obteve. O ouro ficou com o mexicano Mario Hernandez, que completou em 16min17s58. Já Carlos Silva levou a prata dos 1.500m livre classe 11. Ele ficou com 4min16s81, atrás do canadense Jason Dunkerley (ouro com 4min08s00) e à frente do mexicano Nicolas Mota, bronze com 4min28s19.

A única prova de campo que teve um representante nacional no pódio foi o arremesso de peso categoria 35 a 38. Paulo Souza somou 768 pontos em suas tentativas e foi premiado com a prata, enquanto o canadense James Shawn ganhou o ouro totalizando 826 pontos. O argentino Leandro Ricci faturou o bronze, com 714 pontos.