A seleção brasileira masculina de handebol vive um grande problema no confronto contra as principais potências do mundo: a falta de altura e até força de seus atletas. Contudo, essa realidade é minimizada no confronto contra os adversários que vão disputar os Jogos Pan-americanos.
”Realmente não existe essa diferença física aqui no continente”, confirmou o central Alexandre Folhas, que defende as cores do Pinheiros. “Mas o principal é que o Brasil está criando uma escola com seu próprio material humano, com uma defesa muito agressiva”, completou.
Além da parte física, o Brasil acredita que precisa se adequar a uma outra realidade do cenário internacional do handebol. “Aqui temos dificuldades até com regras. A interpretação da nossa arbitragem é diferente”, explicou o goleiro Maik.
Atual campeão do Pan, em uma final dramática
Contudo, o Brasil confia em sua evolução nos últimos anos. “Acho que melhoramos depois da chegada de um treinador espanhol. É um trabalho novo, uma filosofia diferente, mas estamos nos adaptando”, destacou Maik.