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Brasília

Assim como no masculino, meninas do Brasil ficam com a prata na Ginástica Artítica

Arquivo Geral

14/07/2007 0h00

Cotada como uma das principais esperanças de medalha para o Brasil nos Jogos Pan-americanos do Rio, a seleção brasileira feminina de ginástica artística não decepcionou. Neste sábado, a equipe melhorou a terceira posição obtida em Santo Domingo e terminou em segundo lugar no torneio com 236,150 pontos. Os Estados Unidos repetiram o título obtido em Santo Domingo, somando 242,000. A equipe mexicana ficou com o bronze com 233,625 pontos.


 


Nem Daiane dos Santos, nem Daniele Hypólito, nem Laís Souza. O destaque da seleção brasileira feminina de ginástica artística neste sábado foi a carioca Jade Barbosa. Ela obteve as maiores notas do grupo no solo e no salto, respectivamente, as melhores provas de Daiane e Laís.


 


O público, bem superior ao que acompanhou a disputa masculina no início da tarde, vibrou com as apresentações da equipe, especialmente no solo. A competição – assim como no masculino, a equipe feminina disputou apenas no segundo grupo do torneio por equipes. Estreante na competição, Khiuani Dias foi a primeira a se apresentar, abrindo a rotação na trave com 14,550. Laís subiu na seqüência, mas sofreu uma queda na metade da apresentação e recebeu nota 14,600. Em seu melhor aparelho, Daniele começou mal, caindo logo na entrada. Mesmo assim, teve nota 14,700, a segunda melhor da equipe. Jade foi a melhor com 15,175.


 


Enquanto isso, os Estados Unidos se apresentavam no solo com destaque para a campeã nacional no individual geral Shawn Johnson, que teve nota 15,150.


 


As brasileiras foram as segundas no solo. Abrindo a seqüência, Khiuani, a única que não se apresentou com música nacional, caiu no começo. A nota 13,075, não agradou a torcida, que vaiou a arbitragem. Com uma apresentação sem falhas, Daniele teve ovação do público e nota 14,600, que arrancou vaias da platéia.


 


Depois da queda na trave, Laís recuperou-se no aparelho em que foi vice-campeã na Final da Copa do Mundo de 2006, sem cometer erros. Mas os 14,350 dados pelos juízes também não convenceram a platéia, que cresceu significativamente em número desde o período da manhã.


 


Promessa da nova geração na equipe, Jade fez uma apresentação confiante que empolgou o público e recebeu nota 15,325 com direito a cumprimentos do reservado Oleg Ostapenko ao final.


 


Sua performance foi superior até a de Daiane. Campeã mundial do aparelho em 2003, a gaúcha fez a série com o duplo twist esticado e a versão carpada, foi aplaudida de pé, mas teve nota 15,150, empatando com a norte-americana.


 


A brasileira foi para as cadeiras com cara de dor e disse ter sentido o tornozelo. Na sexta-feira, dia 6, Daiane torceu o tornozelo direito e só confirmou sua presença no torneio na quarta seguinte.


 


Após a apresentação no solo, aparelho mais regular do grupo, a equipe ocupava apenas a quinta posição geral, tendo o salto como próximo desafio. Especialista no salto, Laís foi a segunda melhor da equipe, que mais uma vez teve em Jade seu destaque no aparelho. A carioca fez dois saltos e teve média de 14,850, a mais alta do grupo.


 


Daiane, prevista para disputar a prova, não participou e foi substituída por Ana Silva, uma das mais jovens do grupo. Nos Estados Unidos, a campeã mundial nas paralelas assimétricas, Anastásia Liukin teve problemas em sua apresentação e caiu.


 


Na última rotação, as brasileiras apresentaram-se nas assimétricas com destaque para Laís, que obteve 15,150 em sua série, e Jade com 15,000. Daniele recebeu 14,550. Khiuani fechou com uma apresentação perfeita.





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