Depois de muita indefinição e troca de farpas entre seus dirigentes, a Associação de Futebol da Argentina e o Barcelona chegaram a um acordo quanto à liberação do atacante Lionel Messi para as Olimpíadas de Pequim. O chefe da missão argentina, Gerardo Werthein, comemorou o fim do impasse e agradeceu ao clube catalão pela permanência do jogador com a delegação.
“O gesto do Barcelona é digno de ser levado em conta, um mérito esportivo. É um gesto de muito boa fé não só para os argentinos, mas com todos os fãs de futebol”, elogiou Werthein. Liberado por seu clube, Messi ajudou os atuais campeões olímpicos a baterem a Costa do Marfim por 2 a 1 na estréia em Pequim, nesta quinta-feira, marcando inclusive o primeiro gol do time sul-americano.
Nesta quinta-feira, o Tribunal Arbitral do esporte acatou o apelo dos clubes europeus e disse que a liberação dos jogadores de até 23 anos para as Olimpíadas não é obrigatória. Mesmo com a decisão, o Barça cedeu a pressão dos argentinos e deixou Messi participar dos Jogos. “Nunca tive dúvida, pois o clube sabia o que eu queria. Felizmente esta situação se resolveu”, comemorou o craque.
Evolução: Na última edição, em Atenas-2004, a Argentina arrebatou duas medalhas de ouro, no futebol e basquete masculinos. Werthein, porém, espera que a delegação de quase 140 atletas em Pequim supere a marca anterior. “Confiamos nos esportes coletivos, mas esperamos surpreender em algumas provas individuais”, projetou o chefe da missão argentina.