Da Redação
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Depois de longo período de processo judicial para a reintegração de posse da área onde foi construído o aeroporto mais conhecido como Aeródromo Botelho, equipes da Terracap passaram a última semana dedicadas a conhecer o complexo e realizar o cadastro dos interessados em manterem as atividades da região.
Foram protocolados 144 requerimentos de expedição de termo de ocupação precário e oneroso. Os pedidos feitos passarão por análise e, se aprovados, serão feitas vistorias de cada hangar para que seja emitido o termo de ocupação, indispensável para a continuidade da atividades.
Os termos devem ser entregues em até 30 dias. Aquelas pessoas que solicitaram o requerimento serão as únicas a poder entrar no aeroporto. A partir desta segunda-feira (23), quem não se manifestou estará proibido de entrar no local.
Entenda o caso
A decisão que determinou a reintegração, expedida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, em agosto deste ano, começou a ser executada no dia 12 de setembro por Oficiais de Justiça e por equipes da Terracap.
A Agência também realizou a contratação da Infraero para a gestão do aeroporto, dando continuidade à aviação executiva que é realizada no local. “Nossa preocupação é a de não prejudicar as atividades locais, nem sobrecarregar o Aeroporto Internacional de Brasília. A chegada da Infraero foi importante pois, além de expertise em gestão aeroportuária, implementa a participação de órgãos fiscalizadores” explicou Sérgio Nogueira, diretor de Novos Negócios da Terracap, responsável pelas ações relacionadas ao Aeroporto.
A contratação da Infraero foi uma medida de emergência até que seja possível realizar uma licitação pública para assumir as atividades no Aeroporto Executivo. Atualmente, existe um Pedido de Manifestação de Interesse (PMI) em andamento para a elaboração dos estudos que subsidiarão o edital.
