Após a sugerida possibilidade de trabalho remoto em unidades da Administração Central, superintendências e unidades de referência distrital na capital federal, a administração do Lago Sul adotou a medida. A fim de evitar o contato entre servidores e diminuir o risco de contaminação pelo novo coronavírus, o órgão atua com apenas 10% do efetivo in loco e o restante da equipe opera em teletrabalho.
De acordo com o administrador da 16ª Região Administrativa, Rubens Santoro, todas as outras medidas além da administração, voltadas para a população residente ou frequente no Lago Sul, foram tomadas. “Estamos dando cumprimento integral ao decreto do governador Ibaneis Rocha. Nós já suspendemos todas as emissões de alvarás para eventos na região que estejam em desconformidade com o decreto, e fiscalizando”, afirmou. “O capitão do navio é o último a sair do barco.”
Apesar de o principal foco ser a prevenção ao coronavírus, outro inimigo citado por Rubens é a dengue. “É um problema seríssimo aqui no Lago Sul. Temos várias casas inabitadas, com água parada em piscinas e outros potenciais focos para a proliferação do mosquito”, considerou. Segundo ele, foi conseguida uma autorização do GDF para entrar nas casas que possam apresentar risco.
Outra questão ressaltada pelo administrador são os alagamentos em nove quadras na região. A intenção é uma reforma dos canais pluviais. “Hoje as redes são precárias para resolver os problemas que o bairro tem de excesso de água”, comentou.
Santoro considera que o Lago Sul possui “uma das melhores infraestruturas urbanas do DF”. “O bairro não está aqui só para moradores do Lago Sul. Está para o DF inteiro. Aqui a população encontra lazer, prática de esportes, cultura, entretenimento, boa gastronomia”, concluiu.