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Brasília

Abertura de comportas mantém segurança do Lago Paranoá

No mês passado, a CEB liberou água da barragem por mais de uma vez. Mas isto não significa que você pode abusar e desperdiçar o recurso natural

Redação Jornal de Brasília

05/03/2021 17h46

Desde fevereiro, o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Companhia Energética de Brasília (CEB) tem realizado a abertura de comportas de contenção das águas do Lago Paranoá. A ação visa evitar o transbordo no período de chuvas mais intensas, com a invasão de piers e propriedades, e mantém a segurança de populações ribeirinhas que vivem próximas da baía.

Em 15 dias de fevereiro deste ano, choveu em Brasília duas vezes mais do que o previsto para o mês inteiro. Na última sexta-feira (26/2), a companhia realizou, mais uma vez, o procedimento de abertura das comportas do Paranoá. Foram abertos 30 centímetros das comportas 1 e 3, sendo 15 centímetros cada uma.

A ação preventiva ocorreu diante do alerta da Defesa Civil de previsão de chuvas fortes para o final de semana. Ao ser liberado, o recurso natural volta para o rio Paranoá, sem desperdício.

Formado pelas águas represadas do rio Paranoá, o lago artificial criado na construção de Brasília tem como cota mil o nível base de enchimento. A medida se refere a 1.000 metros acima do nível do mar e é a referência do enchimento mínimo em que o lago deve estar.

A cota máxima – estabelecida pela Agência Reguladora de Água, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) – é de 1.000,80 metros. Quando chega próxima ao limite, as comportas são abertas. E a energia sempre gerada.

O controle de medição é feito de 15 em 15 minutos pela CEB Geração, um dos braços da Companhia Energética de Brasília (CEB). Isso porque a variação do nível de água pode ser grande em poucas horas de chuva.

“Um palmo de elevação do nível do lago pode parecer pouco, mas pense nisso em 40 quilômetros quadrados de extensão! É muita coisa”, alerta o diretor-geral da CEB Geração, Eduardo Roriz.

Economia

O Distrito Federal também tem outras barragens com diferentes mecanismos de controle de nível, como a de Santa Maria e do Descoberto. Mas o excesso de água nos reservatórios de Brasília não significa que o uso descontrolado e o desperdiçado do recurso é permitido à população.

Ainda que tenha chovido bastante no DF este ano, a economia é necessária, já que o percentual de água doce no planeta é de apenas 2,5%.

As informações são da Agência Brasília

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