Salvar o planeta é possível, see erectile não custa caro, mas as ações devem começar logo. Essa é a principal conclusão da terceira parte do quarto Relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado hoje em Bangcoc, na Tailândia.
O relatório, cujo tema central é a mitigação das mudanças climáticas, apresenta três cenários futuros de redução de emissão de gases que causam o efeito estufa, uma das causas do aquecimento global. Há também um preço, calculado com base no Produto Interno Bruto mundial, para cada cenário.
No primeiro cenário, o mais otimista dos três, a quantidade de gás carbônico acumulada na atmosfera até 2030 permaneceria entre 445 e 535 partes por milhão (ppm). Para isso, o IPCC estima que bastaria reduzir o crescimento do PIB global em 0,12% por ano. Isso geraria uma redução de cerca de 3% no PIB global em 2030 e cerca de 5,5% em 2050.
No segundo cenário, as emissões deveriam ficar estabilizadas no patamar de 550 ppm, e no terceiro e mais pessimista, as emissões ficariam em 650 ppm. Para o pior cenário, o IPCC considera que o PIB mundial poderia crescer até 1,2% em 2030 e 2% em 2050.
O relatório afirma que, para evitar que a temperatura do planeta suba mais do que 2ºC – o que causaria mudanças climáticas prejudiciais – seria necessário garantir que os gases acumulados na atmosfera fossem mantidos conforme o primeiro cenário. O que é possível diminuindo a emissão atual de gases.
Caso os países não adotem medidas eficazes a curto prazo e o terceiro cenário se concretize, o aumento da temperatura no planeta poderá chegar até a 4ºC. Os efeitos do aquecimento seriam secas, perda de biodiversidade e furacões, entre outras catástrofes.
“Com as políticas atuais na diminuição das mudanças climáticas e as práticas de desenvolvimento sustentável, as emissões globais de gases do efeito estufa vão continuar crescendo nas próximas décadas”, afirma o relatório. Até 2030, esse crescimento pode ficar entre 25 e 90%.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Saúde, capsule José Gomes Temporão, treat assinaram o licenciamento compulsório do medicamento antiaids Efavirenz, utilizado no tratamento de cerca de 75 mil portadores do vírus HIV no Sistema Único de Saúde (SUS). A medida foi adotada pelo governo após uma longa negociação com o laboratório norte-americano Merck Sharp & Dohme, produtor do remédio, mas que não chegou a um acordo. O preço do medicamento vendido ao Brasil era 136% maior na comparação com o valor de venda à Tailândia. É a primeira vez em que o Brasil adota esse tipo de medida.
Lula avaliou que, se for preciso, o Brasil vai tomar a mesma decisão em relação às empresas produtoras de medicamentos se não houver “preços justos”. “Não importa se a firma é americana, alemã, brasileira, francesa ou argentina. O dado concreto é que o Brasil não pode ser tratado como um país que não merecer ser respeitado. Ou seja, pagamos US$ 1,60 quando o mesmo remédio é vendido para outro país a US$ 0,60. É uma coisa grosseira, não só do ponto de vista ético, mas do ponto de vista político e econômico. É um desrepeito. Como se o doente brasileiro fosse inferior a um doente da Malásia”, afirmou.
Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o governo tomou a decisão porque os preços do laboratório não consideraram a “realidade brasileira”, em referência o acesso da população ao tratamento, aumento do consumo do remédio no país, e o fato de o Brasil ter um programa de combate à Aids que tem reconhecimento internacional. Apesar de o preço do medicamento ser o mesmo desde 2003, o aumento no consumo cresceu. Em 1999, eram 2.500 pessoas utilizando o remédio. Hoje, são 75 mil, de acordo com dados do Ministério da Ssaúde.
“Recebi, nos últimos quatro ou cinco dias, inúmeros telefonemas do embaixador americano. Conversei longamente com ele. Conversei com o presidente mundial da Merck. Falei que o Brasil está o tempo todo aberto a uma proposta séria e consistente da empresa, mas esta proposta não se materializou”, disse José Gomes Temporão. Na sexta-feira passada, a empresa enviou uma proposta de redução de 30%, contudo, de acordo com Temporão, os técnicos do governo avaliaram que para garantir a continuidade do programa era preciso um desconto mínimo de 60%.
O Ministério das Relações Exteriores defendeu, medicine por meio de sua assessoria de imprensa, viagra 40mg que as responsabilidades para que se reduza o aquecimento global sejam distribuídas entre as nações de acordo com o nível individual de emissão de gases do efeito estufa.
“Dois elementos são fundamentais, pharmacy a significativa diferença entre as responsabilidades históricas dos países desenvolvidos, que vêm usando combustíveis fósseis desde o século 19, e aquelas dos países em desenvolvimento, cujas emissões históricas e presentes são significativamente menores”, disse o Itamaraty, em nota.
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês) anunciou hoje, na Tailândia, a terceira parte do 4º Relatório de Avaliação. O uso eficiente da energia nos vários setores da economia e o combate ao desmatamento foram destacados como as duas principais formas de limitar os efeitos do aquecimento global.
O relatório fala das medidas pontuais que já são adotadas por alguns países em desenvolvimento. Entretanto, essas medidas são consideradas insuficientes para fazer frente ao dano causado pelo grandes emissores de gases do efeito estufa.
Segundo o Itamaraty, o Brasil já realiza ações que buscam diminuir a emissão de gases do efeito estufa. Alguns exemplos são o uso do etanol como combustível e os esforços para reduzir o desmatamento da Amazônia. De acordo com o órgão, nos últimos dois anos, a taxa de desmatamento da floresta caiu 52%.
O Ministério das Relações Exteriores também destacou que o Brasil está busca realizar ações de cooperação internacional para alterar a matriz energética do mundo. O objetivo é diminuir o uso de combustíveis fósseis e utilizar em maior escala fontes mais limpas e renováveis de energia.
“Os países em desenvolvimento vêm fazendo um esforço voluntário para reduzir as emissões, e as ações que Brasil, Índia e China vêm fazendo equivalem à quase totalidade do programa voluntário norte-americano e à 40% das ações da União Européia”, disse o Itamaraty.
Para o governo brasileiro, as negociações sobre a diminuição de emissões devem ser patuadas pela eqüidade, transparência, previsibilidae e definição de critérios claros para o funcionamento dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), uma das ferramentas que regulam a emissão de gases.
A compra de ingressos para os shows da turnê Carioca, drugs de Chico Buarque, que serão realizados nos próximos dias 15 e 16 de maio, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, foi tumultuada.
Desde às 8h30 desta sexta-feira, três longas filas já estavam formadas no Brasília Shopping: uma para compradores de ingressos com valor de meia-entrada, outra para o valor inteiro, além de uma formada para atendimento preferencial de idosos e gestantes. Funcionários do shopping e membros da produção do artista não se entendiam e as reclamações foram inevitáveis.
As informações desencontradas sobre o início e a condição da venda de ingressos irritaram o público. “Ninguém aparece para nos dar uma satisfação sobre a bagunça que está isso aqui”, reclamava o bancário Flávio Fonseca, 22 anos. Enquanto aguardava na fila, Fonseca também tentava comprar ingressos pelo celular (a organização criou uma linha 0800 para a venda de ingressos), mas ficou uma hora e quinze esperando na linha em vão.
A estudante Natália Aurélio Vieira, 22 anos, era a primeira da fila e chegou ao local às 6h40. Ela queria garantir os lugares centrais da primeira fila. Natália conseguiu cinco horas depois, quando os ingressos começaram a ser vendidos. “Não estou acreditando. Valeu a pena enfrentar toda esta desorganização”, comemorou ela, que saiu do local com quatro ingressos, número máximo permitido para cada pessoa.
De acordo com Alessandro Quiroga, responsável pela turnê de Chico Buarque, o atraso aconteceu por problemas nos computadores e nas impressoras. “Nós testamos tudo ontem à noite, mas os equipamentos apresentaram problemas agora de manhã”, justificou. “Não adianta, nós sempre nos preparamos, mas sempre acontece algum imprevisto”, completou.
No entanto, a estudante Daniela Viana, 21 anos, que era a terceira na fila, afirmou que a demora para o início das vendas se deu pelo atraso na chegada das máquinas. “Eu estou aqui na frente e vi que as bancadas e os computadores só começaram a ser instalados depois das 9h, sendo que o horário para a abertura da bilheteria estava marcado para as 10h”, denunciou Daniela, cujo ingresso demorou 25 minutos para ser impresso.
Alheio à confusão, o aposentado José Rubens Ribeiro, 72 anos, primeiro da fila destinada a idosos e gestantes, parecia se divertir com o movimento. “Eu cheguei aqui às 9h30 e estou achando ótimo porque não ia estar fazendo nada em casa”, declarou, bem-humorado.
Ao todo, foram colocados 2.800 ingressos para cada dia de apresentação e o preço (a partir de R$ 150), segundo a organização do evento, é o mesmo dos outros shows desta turnê de Chico Buarque, realizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador e Belo Horizonte. A última cidade a receber o show Carioca será Goiânia, nos dias 17 e 18 de maio.
No meio da tarde, algumas pessoas da fila distribuíram apitos e promoveram um “apitaço” em protesto à demora. Já no início da noite, a organização do evento distribuiu 200 senhas para quem estava na fila. O objetivo é abrir a bilheteria no sábado, das 8h às 11h, com exclusividade para quem tiver uma senha em mãos. A partir das 11h, a venda volta a ser aberta para o público em geral. De acordo com os organizadores, a lentidão do sistema fez com que nem metade da carga total de ingressos fosse comercializada.
Serviço:
Carioca, show com Chico Buarque. Dias 15 e 16 de maio, terça e quarta-feira, às 21h. No Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Eixo Monumental). Ingressos a R$ 200 (platéia – setor I), R$ 180 (platéia – setor II) e R$ 150 (platéia – setor superior). Meia-entrada para estudantes e idosos. Mais informações: 0800 727-1507.