Por Rafael Soares
A vacinação antirrábica constitui-se como o principal caminho para evitar a proliferação do vírus da raiva. Além disso, existem caminhos para realizar o controle da doença, avalia professora de medicina Veterinária Fabiana Volkweis, do Centro Universitário de Brasília (Ceub).
“Diminuir a incidência de animais em situação de rua, evitar que cães e gatos saiam desacompanhados, evitar o contato com animais selvagens, e outros cães e gatos de rua, que podem estar infectados e evitar manipular morcegos são caminhos”, aponta.
A mordida ou arranhão de um animal que porta o vírus da raiva já é capaz de transmitir a enfermidade.
Portanto, a caça ou contato com um morcego, normalmente feita por gatos ou animais domésticos, pode trazer riscos para a saúde desses animais e a proliferação dessa virose.
Esse cenário piora quando se trata de animais na rua. Nesse cenário urbano, eles estão expostos com mais frequência a esse vírus e sem a proteção da vacina, afirma a veterinária.
A vacina antirrábica deve ser anualmente aplicada à cães e gatos e profissionais que têm contato frequente com animais silvestres e animais em situações de rua, indica a especialista.
“Uma enfermidade tão triste, que não tem cura e ela é potencialmente fatal. E pode ser evitada através de uma simples vacinação”, completa a profissional.
Saiba mais sobre vacinação
A vacina antirrábica é administrada em postos de saúde (UBS) ou em núcleos de vigilância ambiental.
Para a vacinação de cães e gatos, as campanhas e postos fixos de vacinação são a opção. Já a vacinação humana, em casos de exposição, deve ser feita em postos de saúde ou centros de vigilância ambiental indicados por um profissional de saúde.
O imunizante contra a raiva é aplicado gratuitamente ao longo de todo o ano. Segundo o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins, a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção da raiva.
“Para manter o Distrito Federal livre da raiva, é fundamental eliminar o vírus do ciclo urbano, por meio da vacinação de cães e gatos. Nossa meta é que pelo menos 80% da população canina e felina esteja vacinada anualmente”, destacou.
Verifique o site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
 
										 
									 
									 
									 
									 
									 
									 
                         
							 
							 
							 
							