Nem sempre a atleta mais experiente absorve as derrotas com facilidade. Aos 37 anos, a levantadora Fofão não conseguiu descrever a decepção da perda da medalha de ouro após a derrota desta quinta-feira no tie-break para Cuba no Ginásio do Maracanãzinho.
“Sempre deixei clara a minha vontade e disposição de estar aqui. Por isso sinto mais do que elas essa derrota. Queria muito essa vitória”, afirmou a capitã brasileira. “Temos que seguir trabalhando, isso faz parte da vida”, completou.
Até nos momentos mais difíceis, o técnico José Roberto Guimarães não economizou elogios a Fofão. “Esse tipo de reação que quero das minhas atletas. Não fico preocupado com a Fofão. A gente sabe que ela se doou muito, o quanto significava”, disse o treinador.
Fofão esclareceu que não sai do Maracanãzinho decepcionada com a atuação brasileira. Contudo, reconhece que vive um dos momentos de maior decepção na carreira. “A sensação é a pior possível”, reconheceu.
Em contrapartida, Fofão destaca que Cuba fez uma partida de excelente nível e demonstrou méritos para ficar com a medalha de ouro no Pan. “Temos que dar os parabéns a elas. As duas equipes entraram para uma final e tudo acabou decidido por dois pontos. Qualquer um teria chance de vencer. As cubanas foram muito determinadas”, analisou a levantadora.
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