Tainá Morais
[email protected]
A movimentação no Memorial JK, onde Joaquim Roriz está sendo velado desde o início da tarde de ontem, continua intensa na manhã desta sexta-feira (28). Segundo a Polícia Militar, neste momento, cerca de 1400 pessoas se despedem do ex-governador do DF durante uma missa em homenagem ao político, celebrada pelo Dom José Freire Falcão. O culto teve início por volta das 9h20.
Familiares, amigos e políticos acompanham a cerimônia, assim como a viúva do ex-governador, Weslian Roriz, visivelmente abalada.
Durante a missa, Joaquim Neto se pronunciou. “Meu avô tinha zero vaidade. A imagem que guardo dele é essa. A missão que ele nos deu foi de continuar a sua luta e fazer pelos mais pobres. Todos nós estamos desconsolados, mas sei que quem mais vai sofrer, sentir no dia a dia, será a minha avó. Nesse momento de muita tristeza e dor estamos todos nos apoiando em Deus. Descanse em paz, vovô”, disse.
Joaquim Roriz e Joaquim Roriz Neto. Foto: Reprodução instagram
Na entrada do monumento, moradores de diversas regiões administrativas fazem campana desde a noite passada. O conterrâneo de Roriz, Cristóvão Bispo da Paz, 63 anos, veio de Luziânia para o velório. Para ele, a morte do ex-governador é uma grande perda. “Eu tinha o Roriz como um pai e não podia ficar sem me despedir dele. Minhas condições não são as melhores, mas se não fosse ele, hoje eu estaria na pior”, diz ele, emocionado.
Além de ser morador de Goiás, Cristóvão ainda possui uma casa na QR 511 de Samambaia. “Graças ao meu ‘pai’ que tenho onde morar e também condições de dar moradia aos meus filhos”, enfatiza.
Para o porteiro Jorge Luiz da Costa, 48 anos, morador de Samambaia Sul, Joaquim Roriz ficará marcado pelas boas atitudes com os “pobres” e pessoas de baixa renda. “O que ele pôde fazer, ele fez. Nunca mediu esforços para ajudar quem precisava. Hoje, tenho onde morar por causa dele”, agradece.
