O inglês Dan Wheldon já garantiu sua imagem gravada no troféu da prestigiosa 500 Milhas de Indianápolis, mas não está satisfeito. Terceiro colocado no grid de largada para a prova deste domingo, ele sonha com o bi, mas reconhece que a briga deverá ser ainda mais difícil que em 2005.
"Indianápolis é uma corrida pela qual eu sou muito apaixonado. Fico muito honrado por tê-la vencido uma vez. Especialmente este ano, eu acho que vencer esta prova dependerá de uma performance extremamente boa porque está muito competitivo", analisa o piloto que foi campeão pela Andretti Green no ano passado, mas agora corre pela Target Chip Ganassi.
Mesmo com a mudança, ele acredita que suas chances continuam boas. "Nós temos uma boa chance. Com a motivação que estou tendo e tendo vencido uma vez, estou desesperado para ganhar de novo. Só temos que esperar para ver o que acontece.
Nas duas primeiras posições do grid estarão seus atuais principais adversários na IndyCar (IRL), o norte-americano Sam Hornish Jr. e o brasileiro Helio Castro Neves, ambos da Penske. E, para Wheldon, isso só deixa mais animada a competição.
"As pessoas querem ver Danica (Patrick), querem ver a rivalidade entre Penske e Ganassi e há também quem torça pela vitória da Andretti Green. Em uma escala de um a dez, o inglês acha que o desafio este ano será 100% mais difícil.
"As 500 Milhas de Indianápolis são sempre difíceis, eu colocaria (a escala) em dez. Sam (Hornish) é um piloto incrivelmente talentoso que ainda não tinha um motor poderoso como o atual. Acho que com a Honda sendo o único fornecedor (de motores) deste ano as coisas ficarão ainda mais próximas. É difícil prever um vencedor porque a média de pontos está muito próxima".
