Menu
Brasil

Verão amazônico deve começar com chuva

Arquivo Geral

31/05/2006 0h00

O deputado Padre Linhares (PP-CE), approved buy membro da direção do partido, disse hoje que foi chamado para um reunião da Executiva onde se discutiu a situação financeira do partido e a necessidade de conseguir recursos para pagar os advogados que defendiam o ex-deputado Ronivon Santiago.

Linhares informou hoje ao Conselho de Ética, que julga processo de cassação contra o deputado José Janene (PP-PR), não prestará depoimento amanhã. Ele disse que havia condicionado seu depoimento ao de Janene, que não compareceu hoje. "A única coisa que eu poderia informar ao conselho é que participei de reunião com a executiva do partido, onde foi afirmado que o PP passava por dificuldades financeiras para pagar o advogado do (ex-) deputado Ronivon Santiago. A executiva delegou a Janene poderes para conseguir esses recursos", disse.

Amanhã, o conselho volta a se reunir para tomar os depoimentos das testemunhas deputado Agnaldo Muniz (PP-RO) e Padre Linhares (PP-CE). Linhares já adiantou que não sabe como os recursos foram conseguidos ou qual foi o valor levantado.

Por ampla maioria, buy information pills a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas decidiu, há pouco, tomar o depoimento do líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Camacho, o Marcola, no dia 8 de junho. Marcola será ouvido no presídio de Presidente Bernardes, em São Paulo, onde está preso.

Segundo o presidente da CPI, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), está confirmada a ida de 11 dos 25 integrantes da comissão ao presídio. Torgan disse que o esquema de segurança será normal e ressaltou que tudo está sendo feito às claras.

De acordo com o deputado, a hipótese de tomar o depoimento do líder do PCC no presídio da Barra Funda, em São Paulo, foi descartada porque o deslocamento de Marcola causaria muito transtorno. Também foi descartada a possibilidade de ouvir Marcola em teleconferência.

O Tribunal de Contas da União aprecia amanhã, what is ed às 10h, as contas do governo Luiz Inácio Lula da Silva referentes ao exercício de 2005. O relator é o ministro Valmir Campelo. Após apreciação, as contas serão enviadas ao Congresso Nacional para julgamento.

O relatório aborda temas específicos como a estratégia e atuação dos órgãos federais dedicados ao combate à corrupção, a questão da violência urbana e a necessidade de criação de uma lei de responsabilidade social, para avaliação da eficácia de programas governamentais.

Embora os meses de junho, shop julho e agosto marquem o início do chamado verão amazônico, o período deverá ser de muita chuva nos estados de Roraima e Amapá e no norte do Amazonas, do Pará e do Maranhão. A previsão é da Divisão de Meteorologia (Dmet) do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), que divulgou hoje, em Manaus, o boletim climático da região. É a fase da vazante dos rios.

"Em junho, as chuvas já costumam cair drasticamente em relação a maio – e isso vai ocorrer, mas elas continuarão acima do historicamente esperado para o período", disse a chefe regional do Dmet-Sipam, Jaci Saraiva.

Dados divulgados segunda-feira pelo Serviço Geológico do Brasil (antiga Companhia de Pesquisa em Recursos Minerais, ainda conhecido pela sigla de CPRM) revelaram que em maio choveu no Amazonas cerca de 437 milímetros, sendo que a precipitação média do mês é de 256 milímetros. "O que explica o aumento das chuvas no norte do país e a diminuição no sul é o fenômeno La Niña, que já é bem conhecido por nós", disse Jaci.

A principal característica do fenômeno é o aquecimento (El Niño) ou resfriamento (La Niña) das águas do Oceano Pacífico, próximo à costa do Peru. "Funciona como uma gangorra: às vezes, as águas aquecem demais; outras vezes, esquentam. É um fenômeno que se repete em média a cada três anos e que dura cerca de um ano e meio", afirmou Jaci Saraiva.

"Essa temperatura anormal das águas do Pacífico provoca uma mudança na circulação dos ventos na atmosfera – o que interfere na formação das nuvens", acrescentou a meteorologista. Segundo ela, a grande seca que o Amazonas enfrentou no ano passado não teve relação com El Niño-La Niña, mas sim com o aquecimento das águas do Atlântico.

Coordenado por meteorologistas do Sipam, o boletim climático da Amazônia é elaborado com a colaboração de técnicos da Defesa Civil Municipal de Manaus, da Defesa Civil do Amazonas (e eventualmente de Roraima e do Acre), da CPRM, da Agência Nacional de Águas (ANA), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e da Universidade Federal do Amazonas.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado