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Brasil

Tereza Cristina promete a produtores de frutas de Petrolina abrir novos mercados

Aline Rocha

15/04/2019 16h47

Agrotóxicos

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse nesta segunda-feira, 15, que vai trabalhar para abrir novos mercados às frutas produzidas em Petrolina (PE). Em visita à região, ela afirmou que o País pode aumentar suas exportações em várias cadeias do agronegócio, e que o setor de frutas é um dos que têm maior potencial de crescimento.

Nota distribuída por sua assessoria, diz que Tereza Cristina convidou o presidente do Sindicato Rural de Petrolina, Jailson Lira, e outros produtores da região à acompanhá-la na viagem que fará em maio à China, ao Japão, ao Vietnã e à Indonésia. Conforme a pasta, o Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo, mas só exporta 3% de sua produção.

Ainda de acordo com a Agricultura, a ministra também se comprometeu a fechar parcerias com o governo de Israel para obter a tecnologia da irrigação por gotejamento. Tereza Cristina lembrou as boas relações do presidente Jair Bolsonaro com o governo de Israel e com o embaixador daquele país no Brasil, e disse que vai estudar a melhor forma de fechar o convênio, que ele considera de grande utilidade para a região de Petrolina.

Sobre a Embrapa, que, segundo o Ministério, produtores disseram ser fundamental para o desenvolvimento de programas de melhoramento genético de uvas e outras frutas produzidas na região de Petrolina, Tereza Cristina disse que está trabalhando para reorganizar a empresa e mudar seu modelo de gestão. Uma das mudanças será permitir que a Embrapa receba royalties pelos resultados de suas pesquisas. A ministra disse considerar um absurdo que outros países estejam tentando cobrar royalties do Brasil pelas novas variedades de uvas que foram desenvolvidas pela Embrapa em Petrolina.

“Nós estamos colocando uma consultoria na Embrapa para rever esse modelo. A Embrapa tem que ter dinheiro, receber e o recurso não deve ir para o Tesouro mas para ela”, disse a ministra.

 

Com informações de Estadão Conteúdo

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