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Brasil

SP vai obrigar uso de máscara em ônibus

Secretário de Transportes Metropolitanos disse que, após sete dias, acesso ao transporte será permitido apenas para pessoas que utilizarem máscaras

Redação Jornal de Brasília

28/04/2020 9h37

O secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, informou nesta segunda-feira, 27, pelo Twitter que será obrigatório o uso de máscaras no transporte público do Estado de São Paulo. A medida ainda não tem data para entrar em vigor. Antes, ele prometeu distribuir o item de prevenção por sete dias nos trens, metrôs e ônibus.

“Estamos buscando a viabilidade para entregar máscaras a todos os passageiros do sistema do transporte público do governo de São Paulo, por sete dias, sendo que, após este período, o acesso somente será permitido por pessoas utilizando máscaras. Os que já puderem, usem máscara”, escreveu.

Na semana passada, o governo estadual publicou um decreto em que recomenda o uso do item de proteção.

A assessoria de imprensa da secretaria disse que ainda não tem o número de máscaras que serão distribuídas. “Estamos buscando formas e procedimentos de higienização dos trens, no metrô e CPTM mais eficientes. Assim como cobrando a limpeza nos ônibus da EMTU. Como também repondo materiais de higiene nos banheiros das operações e a constante limpeza. Os que puderem, nos ajudem a fiscalizar”, disse Baldy.

Antes da pandemia, cerca de 10 milhões de pessoas circulavam diariamente por metrô, trens e ônibus no Estado de São Paulo. Houve uma queda de 70% a 80% nesses meios de transporte por causa do novo coronavírus, estima a Secretaria de Transportes Públicos.

O Estado registrou ontem 1.825 mortes pela covid-19, 125 a mais do que domingo. Houve também a confirmação de 21.696 pessoas infectadas. Segundo o governo, a doença se dispersa para o interior, litoral e Grande São Paulo, que já respondem por um a cada três óbitos e casos no Estado.

Isolamento

Ontem, o secretário estadual de Saúde de São Paulo, José Henrique Germann, afirmou que mesmo com um total de 8 mil leitos de UTI criados para enfrentar a doença, ainda há risco de pacientes ficarem sem vagas se a taxa de isolamento social permanecer nos índices atuais. Neste fim de semana, a taxa ficou em 52% no sábado e 58% no domingo. Ao longo da semana, tem oscilado em valores abaixo dos 50%. Germann disse que o índice deveria ser de 60%.

O secretário falou, ainda, que a crise pode ter cinco meses de duração e pediu para a população se resignar. “Temos de ficar em casa cada vez mais. Coloque idosos em casa. Só saiam para trabalhar as pessoas envolvidas nas atividades essenciais.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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