Menu
Brasil

SP tem registro recorde de mortes; Grande SP tem 81% dos leitos de UTI ocupados

Chefe do Centro de Contingência da Covid-19 no Estado, o infectologista Davi Uip afirmou que “o balanço de óbitos nas últimas 24h é o mais importante até então

Redação Jornal de Brasília

28/04/2020 13h17

Medical equipment used to treat a COVID-19 coronavirus patient is seen at a hospital in Wuhan, in China’s central Hubei province on March 19, 2020. – China on March 19 reported no new domestic cases of the coronavirus for the first time since it started recording them in January, but recorded a spike in infections from abroad. (Photo by STR / AFP) / China OUT

Estado com maior número de casos do novo coronavírus no País, São Paulo registrou um recorde de mortes em 24 horas pela doença, com 224 óbitos, um aumento de 12% em relação ao número divulgado na Segunda-feira (27). Com isso, São Paulo já contabiliza 2.049 mortes. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 28, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes. “Como não temos uma fila de testes, isso significa que esses novos casos foram dos últimos dias”, afirmou o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann.

Chefe do Centro de Contingência da Covid-19 no Estado, o infectologista Davi Uip afirmou que “o balanço de óbitos nas últimas 24h é o mais importante até então.” O Estado tem 24.041 casos confirmados da doença, com 2.300 novos casos, um aumento de 11%.

De acordo com o balanço, 81% dos leitos de UTI na Grande São Paulo estão ocupados. No Estado, esse índice é de 61,7%. De acordo com Germann, 1.437 pessoas estão internadas em UTIs. Em enfermarias há 1.800 pacientes internados. A taxa de ocupação nesses leitos é de 44, % no Estado e 70% na região metropolitana

Questionados sobre a possibilidade de flexibilização da quarentena em São Paulo, que é válida até o dia 10 de maio para os 645 municípios do Estado, tanto Germann quanto Uip afirmaram que essa flexibilização ainda está em análise.

“Não há possibilidade nenhuma de relaxamento antes do dia 10 e isso serve para todo o Estado”, frisou Uip. “Estamos com quarentena até dia 10. O que manda (sobre a flexibilização) são os números e dados que vamos analisando a cada dia”, complementou Germann.

Estadão Conteúdo

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado